quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
Os dialogos platônicos não acabaram..
Giovana:
Eu comi pizza de brócolis. E eu não gosto de brocólis. E eu gostei.
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
O Velho Bode
O supremo marroquino
A igualdade é intenção, mas os egos não resistem
e o simples ato de uma prosa pode dispertar sentimentos só captados pelo pico de aura suprema que não sendo o melhor, tem a capacidade e a humildade de ser mais um colaborador:
um simples cidadão de marrocos.
Metralhadora Giratória

Prosa real
Tem coisas a serem ditas que a falta de coragem não deixa
Se não gostas mais de mim, pode falar
que apesar de tudo, eu posso dizer que as coisas que faço
são de coração
Posso magoá-la, mas sempre sincero sou
Aproveitar, jamais.
Me mate agora com seu olhar
que pelo meu, terás amor
O que fiz é pouco para merecer isso
mas se queres assim desse jeito serás,
sempre irei louco ficar.
Ciro Pires
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
O POUSO FORÇADO DE UMA BORBOLETA SÓRDIDA
Trouxe a meu quarto uma doce visão"
O pouso Forçado de Uma Borboleta Sórdida
Havia, de fato, uma pequena estranheza naquela situação. Passará alguns minutos que traçarão aquelas duas figuras. O que elas me diziam? Provavelmente, me diziam, com semelhante estranheza, que aquilo não era natural. Cabe a qualquer observador comum achar certo nível de estranheza naquele cenário irreal. Mas também, cabe ao pensador transformar o estranho fenômeno irreal em natural.
O que se passa por irreal aos olhos do observador, torna-se filosóficamente natural visto dos olhos do pensador. Há quem tome o cenário por irreal, esse nada tem em seu imaginário, nada tem, nem um pouco de imaginação.
Perguntaria ao filósofo sobre a imaginação humana e a irrealidade de tal cenário. Diria o filósofo, após alguns minutos de reflexão, que a irrealidade não cabe nas palavras, assim como não cabem em todas as palavras uma imaginação. Pena que sentimentos são tão leves e fluídicos como o vento e as palavras inúmeras e imortais como os anais da história.
O observador olha mas não vê. Enxerga a matéria mas não se lambusa da essência. O filósofo pensa mas não é. Reflete sobre a essência sem absorver de seu conteúdo. O poeta escreve mas não entende. Como pode uma borboleta gigante pousar em uma pequenina árvore seca?
David
DESERTOR
O gosto natural dos homens em humilhar o semelhante tornara-se desgosto desnecessário. A falácia e o egocêntrismo se tornaram humildes e se transformaram em poder do silêncio e no companherismo autônomo. Pedia-se, em silêncio, mas não em solidão, falavam o necessário, falavam em felicidade, falavam com humor mas não falavam brincando. A felicidade não se acabava porque não falavam dele ou daquele, não falavam de mim ou de meu pai, falavam sem imposição, falavam em união, semente da percepção o fruto era a pura compreensão.
Logo após uma longa conversa que não durava um compasso de tempo, nada tinha em mim, nada oferecia ao próximo, as idéias ilimitadas não se acabam e mal sabemos se um dia começam. Interessante era o desinteresse nas coisas ou nas conversas ou até mesmo com o próximo. O desinteresse era fruto da bondade, não havia desejos nem vontades, o desinteresse não era magoa ou incompreensão, era uma vida sem ilusão, era um momento presente, apenas o estar agora sem desejar ser no futuro sem saudar o passado. Amigos eram todos, não havia vantagens em ser mais ou em estar melhor.
Tenho em mim o meu mundo, aquele no qual a verdade é verdadeira. Mas fui desertor nesse mundo onde hoje não posso mais estar, tenho que voltar a escola, tenho que voltar para cá, só escrevo tais palavras porque estou aqui e aqui tenho que ficar, deixo essas frase para saudar, para saudar os amigos de lá.
(David, o retorno).
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
A vida é bela
eis aqui uma essencia com alma endiabrada,
pois sem esses perfumes culminantes,
nunca seria descoberto um ar tão limpo e híbrido,
transparente, enche os nossos pulmões que,
cultiva as nossas vidas, por achar um dia melhor que o outro,
pois a vida é pra ser vivida com muito prazer, sexo, e
satisfação de estar dando um "cool" a mais na relação....
Portanto, seja mais breve, faça as coisas devagar, e não
com tanta pressa possível, pois se você acelerar de mais
a sua vida....... vc corre um grande risco estar dando um susto em si
mesmo, praticamente se infartando aos poucos...
Nunca se exceda !!!!!!
gui
quarta-feira, 12 de dezembro de 2007
Centésimo post!
Por muito tempo, minha colaboração para este blog foi um tanto quanto "anônima". A começar, pela criação. Depois, entrava escondidinha e corrigia uma vírgula aqui, um acento ali, um "s" no lugar de um "ç", ou seja, bobagens... que não inferem no sentido. Ousava-me um pouco mais nos comentários, mas não muito, apenas marcava a minha presença de leitora.
Enfim, o fato é que aqui estou pela primeira vez como autora também. Vi que esse seria o centésimo post e me “dei essa honra”.
E também eu estou treinando pra ser oradora da minha formatura, estou me acostumando a fazer discursos que fazem as pessoas chorarem, depois vcs me contam se deu certo! ;) hehe
Escreverei ao meu modo, sem rimas, direta e, já vou avisando, quando eu quero, eu sei ser bem piegas!
Então.. lá vai..
Quando criei o "Devaneios" achei que seria apenas um espaço onde teriam poemas divertidos. Que os meninos me perdoem, mas a princípio, não levei muito a sério! Achava que era um passatempo, e que eles mesmos apenas se divertiam escrevendo. Com o tempo, esse espaço se tornou algo maior, e a cada texto, eu podia perceber claramente cada um de vocês. Se por um acaso vcs não assinarem, eu seria capaz de dizer, sem hesitar, qual de vcs escreveu o texto, pois, as palavras, bem, as palavras não significam por si sós. Elas trazem histórias de vidas, personalidades, particularidades e só fazem sentido (no próprio sentido de "senti-las" mesmo) dentro desse universo.
Assim, se por um acaso, um dia eu abrisse o poetasbarrota.blogspot e lá tivesse uma poesia bem ao estilo romântico, com o uso da 2ª pessoa "tu" e "vós", com rimas bem marcadas, figuras relativas à natureza, à Deus e aos conflitos do ser humano..HA! Estamos falando de João Tozzi. Ás vezes, ele varia entre o verso e a prosa, a qual se aproxima dos fluxos de consciência. Mas está sempre lá.. a natureza, os animais, o ser humano, entre o seu aspecto físico e natural, e o conflito ante a inserção social. E quem conhece sabe, isso tudo é muito..muito ‘Jão’!! E quando ele está na sua fase mais introspectiva é o maior colaborador do “Devaneios” e também, o que mais bota fé nele, com planos até de torná-lo um livro. (e por que não?).
Agora, se o “poema anônimo” fosse bem comprido, de versos curtos, com um estilo mais “parnasiano pré-moderno” (eu acabei de criar essa definição! Rss), ou seja, com palavras rebuscadas e com a temática da multiplicidade do “eu”, rima livre, jogos de antíteses e um lirismo extremamente subjetivo - David! Seus textos são até mais difíceis de entender de tão subjetivos. Assim como tudo relacionado a essa pessoa! E a subjetividade é expressa através da descrição das sensações sempre relacionada à natureza. O vento, a brisa, o mar.. Mas depois que vc se acostuma, nem parece mais tão complexo assim, basta ‘trocar uma idéia’ por um tempo que dá pra perceber o quanto dele está nos textos.
Entrou, leu e deu risada: Ciro. Em primeiro lugar, eu sempre saberei que é do Ciro porque o fadiga nunca escreveu seu próprio texto no blog, sempre sou eu que os digito e posto! E o caráter despojado, ingênuo e sem compromisso dos seus poemas mostra bem o Cirinho way of life!
Se for em inglês, é o Marcelinho!! Tão tímido que escreve em língua estrangeira. Freud explica, sabia? Uma das formas de manifestação do inconsciente é através da Língua Estrangeira, é um lugar onde não temos a censura da língua materna. E é através do inglês que o Marcelinho também participa, passando suas mensagens de felicidade e amor.
E se o texto for num estilo mais jornalístico, semelhante a crônica, como este que vos escrevo, é possível que seja o Lu. Chegou recentemente ao Devaneios, mas já mostrou que seu texto, assim como todos os outros, ‘desenha’ sua personalidade.
E até a ausência de participação, revela a personalidade. É o caso do Bodini. Vcs imaginam o Bodini escrevendo um poema? Nunca!!!
Agora.. lembrando de cada um de vcs pra escrever esse texto senti um calorzinho gostoso no peito..de ter, mais uma vez, a certeza de que tenho pessoas especiais a minha volta. Somos em quase 10 pessoas. Muito diferentes uma da outra. E, são tantas as diferenças, mas quando estamos juntos elas parecem se anular! Por que será? Como diria Pagu.."é difícil dizer o porquê das coisas. Mas difícil ainda é saber o porquê das coisas." Mas eu arrisco. As diferenças se anulam ante o que temos em comum: saber que a amizade..ah.. a amizade! é essa que importa. É essa que faz a diferença. E a gente se diverte na praça, na piscina, no Cidão, na balada e estamos juntos mesmo que distante. Porque pra estar junto, é preciso estar do lado de dentro. E eu amo vcs! Muito!
Com carinho..
Suéter! hehe
segunda-feira, 3 de dezembro de 2007
Fôlego
JOÃO TOZZI
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
O forte caido
terça-feira, 27 de novembro de 2007
O Grande Elefante
Em uma profunda viagem astral
A mulher escolhida viste o mensageiro
Tinha a aparência de um grande animal
Sobre uma luz branca livraria o mal do mundo inteiro
Em sua passagem ao planeta terreno
Nasceu em berço de ouro envolto a riqueza e dinheiro
Sabedoria transformada em desespero
Diante dos muros de seu próprio reino
Exclamou em desilusão!
Após uma intensa revelação
Um mendigo prostrado de fome e doença
Despertará novos rumos a sua visão
Quase decaído infortúnio!
Sacou um trapo de pano e um pedaço de pão
Movendo-se por estranhas sensações
Originando em seu consciente incipiente contradição
Aos olhos do mundo
Sentiu as dores dos flagelados
Esguiou-se como bicho no mato
Vencendo as aflições e os maus grados
A intensidade de sofrimento
Deturpava seu corpo por inteiro!
E junto aos outros andarilhos
Aprendia a arte do esquecimento
Esquecia-se as dores do mundo
Esquecia-se as necessidades corporais
Esquecia-se as palavras e sentimentos
A cada movimento um ar de morte e desespero!
A admiração a tamanha opressão do eu
Reconhecia-se no olhar do povo
Que se resguardando em vida cotidiana
Davam esmolas ao futuro Narayana*
Após esvaziar-se de lucidez
O caminho se tornará pedregoso
E as sensações de aniquilação do eu
Eram apenas sensações contraditórias
Esvairado e só
Sentiu profunda solidão
E entendeu que o aniquilamento
Não se transformará em evolução!
Parte II – O Despertar do Grande Elefante
Mediante ao fio que rege
O equilíbrio entre a sanidade e a loucura
O despertar do grande animal
Se revelou novamente sobre forma astral
Compreendendo as ilusões do mundo
O homem nunca estimularia o sofrimento
Sem antes trilhar por vários caminhos
Rompendo a sucessão de nascimentos
Conversou com as arvores
Olhou as estrelas, delas um enorme prazer
Sentia-se feliz e não sentia-se culpado
Alegrava-se a cada instante e a cada olhado!
Caminhava incessantemente
Procurando nada encontrar
Olhava as arvores e via apenas arvores
Cantavam os pássaros em santificada entonação!
Entendeu que a vida em seu reino
Quando jovem ainda era
Servirá a tamanha semelhança
A sua vida de penúrias e flagela mentos
Ambas mostraram a capacidade de controlar
As próprias reflexões e pensamentos
Sentimentos incontroláveis!
Diante das inconstâncias do espírito no firmamento
E pensou que pensava por ele
E sofreu sofrendo por ele
E falou falando por ele
E sentiu sentindo por ele
A porta estava sempre fechada
Diante do orgulho obscuro em atos
A porta fechava-se
Quando tentamos ser o que não podemos!
E apreendeu que tentar ser
Era a grande ficção humana
Quando a ilusão de seu próprio eu
Reside oculta no abrigo de sua alma
A vida é um jogo de cartas marcadas
Iludida pela cegueira cotidiana
No qual nos guiamos por sombras
Em um cenário de maya*
Permitiu-se a pensar mais uma vez por ele
Depois tentou pensar pelo universo
Ainda não apto a conseguir
Considerou que o caminho era longo a eterna união!
Parte III- Alcançando a União
Percorreu ele, então, inúmeros paises
Trilhou profundamente caminhos psicológicos
Elementou que a verdade era considerada uma
E que seu ser residia na unimultiplicidade
Pavimentou os caminhos do subconsciente
Fez passar por eles pensamentos incipientes
E como quase por um impulso
Pensou na incessante roda da vida
Recomendou a si mesmo:
Que cada ato, ação e objeto
Nada mais são que um conjunto de fatores
Que se alojam na mesma espiritualidade
E quase alcançando a verdade eterna
Pôs ele a adormecer
Arrebatado em alma por uma tromba de elefante
Percorreu inúmeros planetas infantes
Viajando pelas vias conectivas do universo
Chegou a um planeta em formato de rosa
Dos Botões do planeta milhares de pétalas inalteciam-se
E não havia de fato! Separações naquele local
Tudo se interligava em profunda admiração
Os botões com seu néctar doce, alimentava os visitantes
As pétalas eram um incrível caminho a percorrer
E o planeta todo vivia em profunda reflexão!
Pegando uma carona sensacional
Agarrou-se nas asas de uma borboleta
E saindo naquela rosa astral
Reparou ao longe que não era um planeta
Enquanto a distancia pronunciava-se
Observou inúmeras rosas igual aquela
E logo percebeu que não eram astros
Mais um belo e perfeito roseral
Alcançando novamente seu corpo
Pela incrível carona de uma borboleta
Pois se a despertar de forma distinta
Após um intenso sonho naquela roseta
A mente expansiva não via limites a racionalidade
O pano negro envolto a mentiras
Tornara-se um imenso véu translúcido
Atestando a liberdade do espírito
Lembrou então de forma figurada
Que quando jovem era uma gota anunciada
Levada por suave minuano
Que agora se encontrará ao imenso oceano
Oceano de idéias e compreensão
Interligados a verdadeira união
Escapando da redoma do pensamento
Transcorrendo ao povo a verdadeira religião! (David)
*Narayana, Maya – Palavras encontradas nos livros védicos, Ser Supremo e a Deusa da Ilusão respectivamente!
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
O Ben/maldito Talento
O Ben/maldito Talento.
Sempre quero escrever as coisas. Quero poder colocar no papel, traduzir em palavras aquilo que me emociona, me intriga, me fere, causa o riso, a tristeza.
Agora aqui estou fazendo isso. Mas sei que faço sem talento.
Eis a minha decepção.
Queria poder escrever como ninguém. Escrever, escrever e escrever, sem limites, com clareza e poesia, mesmo que a escrita fosse em prosa, se é que me entende.
Vem a minha cabeça essa questão do querer e do poder, ou conseguir. Que merda não conseguir quando se quer de verdade. Acho que pra quando se quer de verdade deveria existir uma regra que se deve conseguir essa coisa e pronto. Mas não valeria um quererzinho de leve, é claro, Teria que ser coisa grande, coisa forte, de dentro - do fundo mesmo!
Aí, a gente também lê. Lemos por prazer e aproveitamos para melhorar o tal talento de escrever. E nada…
Ah, também tenho lido pouco demais para conseguir um avanço. Por que tanta ansiedade? Eita!
Tem também as brincadeirinhas, os joguinhos de palavras. Aqueles que a gente lê, acha o máximo e logo quer começar a usar. Mas cadê o talento?
Ora, se aquela coisa escrita com joguinhos agradou foi porque quem a escreveu o fez com talento. Talento nato, eu diria, aprimorado sim com o passar do tempo, é fato.
Também não deve ter sido assim, de uma hora pra outra, sem tentar algumas vezes.
Não sei, posso estar enganado, mas acho que pelo menos das primeiras vezes não deve ter sido assim fácil, mesmo pros talentosos, escrever com talento, será?
Não sei mesmo, afinal vira e mexe tem alguém que chega e impressiona de verdade, logo de cara, de primeira.
É… Talento é talento mesmo…
Tenho talento também para algumas coisas, não sei bem descrever para que.
Aliás essa é outra coisa que me incomoda muito, o fato de não saber descrever algo que me é intrínseco, que vive em mim. Que coisa!
Aí chega um de for a - que te conhece óbviamente - e simplesmente discorre, com a maior facilidade do mundo, sobre as coisas que você jamais conseguiu discorrer. Nomeia aquilo que pra você sempre foi uma incógnita. Seu eu conhecido, mas impossível de ser traduzido em palavras. Fossem elas escritas ou faladas.
Tá aí. Talento de novo. O talento de algumas pessoas, às vezes, parece estranho, ou melhor, incomum.
Mas voltemos a falar dos meus talentos.
Ah, deixa isso pra lá, porque falar dos meus talentos, devo eu mesmo entendê-los bem para saber tirar o máximo deles.
Que estranho. Por que escrever sobre talento? É… sobre talento! Estranho mesmo, é fato. Mas já que veio então foi de uma vez. E foi bom… foi bacana!
Você já pensou nos seus talentos?
É, nem eu. Nunca havia pensado. Pelo menos não assim, com vontade, e porque não dizer, com talento…
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Esta foi a primeira postagem by Luís Otavio
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Sonho vivido e um amor incorrespondido
João Tozzi 20/11/2007
Sentimental
Lindos brilhantes, seus olhos hipnotizantes,
me envolvem, me embreagam.
Pensamentos intensos, só em você eu tenho,
aqueles dias agradáveis, é só o que eu lembro.
Carinhos selvagens, se fazem amáveis.
Seu sorriso me cobre com amor e carinho,
no coração eu sinto seu toque feminino.
Em sonhos te encontro, com sorrizo bem vindo,
no entanto eu precebo e ao acordar eu lembro,
do subconsciente em lamento, se expressando por inteiro.
É lamentável, esse fato da vida, de dificil lida,
que no fundo se evidencia. Me perco,
me acho, pelo menos eu acho, no entanto eu sei,
que muito perdido é todo ser.
No introspecto me pego lembrando calado.
Lágrimas da saudade nascem e escorrem.
Soluços, necessidade de um ombro sem maldade.
Sorriso, com necessidade de um, eu sou visto.
Flores que amo a você eu dedico,
a você me entrego mais que um amigo.
Um doce beijo, você presenteio,
em lindos lábios que com amor são tocados.
Linda menina, seu toque é mágico,
me entorpece, enlouquece com seu toque suave.
Amada querida, em um instante se fez
importantíssima e bendita na vida de um ser.
Sofro sua falta, suas palavras e convivência,
em um instante percebo sua grande realeza.
Longe está, para sua vida levar. Com grande carinho,
a você eu dedico, muita paz e amor para a felicidade conquistar.
João Tozzi 14/11/2007
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Sonhos
Homem sem fé, apenas quer se fazer maior perante a Vida que o constroe. Vida essa sem ráiva, não vinga nem mata, apenas reage naturalmente àquele que age. Quanto queria que feliz seria esse mundo de dor e maldade, de homens fracos que perante o prazer não reage. Gostaria, permitido fosse, viver esse sonho e que por mais me esforce, que ninguém me acorde, pois lá estarei, feliz viverei, amando e criando a vida, que soprando nos traz essa grande brisa que apenas se faz em muita Paz.
João Tozzi 19/11/2007
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Aprendiz
quinta-feira, 8 de novembro de 2007
Lida bendita
...
...
Bendita vida, bendita Lei, que certamente nos envolve em grande bem.
João
quinta-feira, 1 de novembro de 2007
BARANGA
Baranga
Cheia de marra
Cintura de ovo
Pega quem quiser, mas tem que chegar
É só chegar na night e ver ‘qualé’ da situação
Mulherada muito doida já dançando até o chão
O cheiro de álcool já se espalha no salão
Já vejo a galera se pegando
Pode chegar, cinturar, a guerra começou
Guerreiro que é guerreiro, faz zig zag
To nem aí pro que os outros vão achar
Se a baranga me der mole eu pego ‘mermo’
Agora vem, me diz, quem é mais feliz
Barangueiro que se preze, sempre pede bis
Vou partir pra dentro sem perdão
Da mulher mais sinistra que se encontra dançando nessa pista
Baranga
Cheia de marra,
Cintura de ovoPega quem quiser, mas tem que chegar
É baranguinha gostosa, quentinha
É baranguinha gordinha que me alegra demais
Ela é muito feminina
Parece uma empadinha
Nunca te apurrinha
E perde a linha demais
Letra: João Brasil
Interpretação: Gui Corrêa
quarta-feira, 31 de outubro de 2007
Cidão!!!! (Ciro)
e gente boa...
Se ele num estivesse nem aí,
ele estava a toa,
ele é amigo, ele é camarada,
e sempre que precisa, ele ta na parada...
Quando ele fala " VAI MULEKI", se preparem, pois coisa boa vai ser!!!
Se preparem, é o Cidão que já é , e que já vem !!!!
ABRAÇO DIGANTE !!!!
Gui Corrêa
VOCÊ QUER SER FELIZ OU TER RAZÃO??????
- Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, porque não insistiu um pouco mais?????
Ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite.
MORAL DA HISTÓRIA
GASTAMOS MUITA ENERGIA TENTANDO MOSTRAR QUE TEMOS RAZÃO SOBRE DETERMINADOASSUNTO, POUCO RELEVANTE, MAS É PRECISO OPTAR ENTRE QUERER SUSTENTAR UM DESGASTE DESNECESSÁRIO E ESTRAGAR UM POUCO MOMENTO DE RELACIONAMENTO, APENAS PARA “TER RAZÃO” OU “SER FELIZ”. DESDE QUE OUVI ESTA HISTÓRIA, TENHO ME PERGUNTADO COM MAIS FREQUÊNCIA:
“ QUERO SER FELIZ OU TER RAZÃO “
PENSE NISSO...
ABRAÇOS
Gui Corrêa
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
Passado sincero
me corroe me invade.
Essa falta do fazer, algo que preencha,
que faça desaborrecer.
Os dias se enterram, como serpentes do deserto,
minha vida se constroe dentro do ócio que doe.
Essa falta do fazer, esse tempo que detem,
olhos às horas esperando algo do bem.
Meu impulso ainda é fraco, minha mente se esforça,
meu espírito cansado chora de tanto esforço de outrora.
Cada passo vem a fadiga, ainda cego procuro louco,
um ser que comigo devida uma vida muito afetiva.
Muitos passam, todos deixam, pensamentos e lembranças,
levam assim então vivencias e experiencias que não desfazem com a carne.
Muitos vão, mas sempre voltam, diferentes, são os mesmos aparente.
Deixaram um dia sentimentos de amor, não correspondidos vivem com a dor.
Nós aqui então, lembrando desses dias, sentimos na pele,
aquele mesmo sentimento incorrespondido.
Saiba pois, você pra mim hj foi, aquela que percebi,
que para mim mais doou, sentimentos verdadeiros de muito amor.
Cego no passado eu errava, olhava com outros olhos a vida que me esperava,
Hoje no presente sinto falta daquela que um dia se fez sensata.
Saiba você, ora pois, essa Escola Divina sempre põe,
nas nossas vidas errônea grande lição de amor.
quarta-feira, 24 de outubro de 2007
Herança endurecida
herança calcasiana de tempos estruturais
da civilização humana do platena terreno,
qual a água se faz elemento supremo.
Ser abominável, social se diz, civilizado assim,
humano maroto, jovem desgosto,
lutas e guerras pelo poder sem trégua.
Humano cego e endurecido
diante um aprendizado sofrido,
vive sofrendo por muito medo,
de se fazer solidário a um salafrário.
Réprobo inato, se nega a mudar,
adiando crescimento quisto pelo Pai.
De Capela não bastou,
tanto sofrimento e dor,
induzindo o primitivo
ao mesmo caminho.
Da vida se cansa,
seu fim ele trama,
da eternidade esquece,
e mais sofrimento aparece.
Plante rosas, para perfume colher,
se sua tempestade germinar,
o sofrimento se manterá.
Aprenda de uma vez, a viver como um ser,
que sabe amaparar irmão a desolar.
O Pai aqui está, sempre a amparar,
irmão meu então se faz um grande ser de Paz.
sexta-feira, 19 de outubro de 2007
Tentação jovinal
minha alma inquieta de trabalho e caridade.
A luta é incessante, mesmo amparado
sofro bastante.
Caio, levanto, choro e rio, na minha vida passageira,
oportunidades mil.
O Pai nos acompanha, na tristeza se faz presente,
para um choro se faz flores perfumadas nobremente.
Sei que é momentaneo, a trilha terrena,
resgatando o passado construindo fortaleza.
Articulações do "eu", atrações, desilusões,
quedas, sofrimento, superações e crescimento.
As escolhas são feitas, pelo fácil e prazeroso,
os tombos conquistados gerando espanto e assombro.
Para a culpa eu procuro, alguém imaturo,
logo perto eu encontro meu "eu" que sofre tanto.
De companhia me faço feito, o amparo em meu peito,
Luz Divina a Brilhar para um grande futuro conquistar.
terça-feira, 25 de setembro de 2007
Ainda o Bodini..
plavras puras e naturais
O boi não lambe mais
Porém na alegria, ele exite
e mais do que lamber
ele mostra a todos
a alegria de viver"
(Ciro)
Rap do Bodini
e botina ele tem
Fivela dourada
e canivete também
Tudo ele ouve
Tudo ele ve
O cabra informa mais
do que radio e tv
O boi lambe,
o boi lambeu,
O bodine é nosso
e do Ilzeu
corpinho magrelo
chassis de grilo
se ele emagrece
fica menor que um esquilo
O boi lambe
o boi lambeu
o Bodini é nosso
e do Ilzeu
(Esse post está sujeito a mudança, alterações e sugestões)
autoria conjunta: Ciro e Thiaguinho.. (aliás, outra colaboração inédita para o Poetas Barrota!)
BELIEVE TOGETHER WE WILL CHANGE THE WORLD
sexta-feira, 21 de setembro de 2007
Fraqueza
frágil espírito, na luta da vida, vida de paz.
Vontade que bate, momento insano,
inseguro me torno para um saboroso copo.
Bel prazer, invade e conquista, a mente
invigilante como um grande golpista.
Aves no céu, voando ao redor,
minha cabeça dopada muito doe.
A falta de água se faz verdade,
em um corpo sedento malte.
O álcool corroe, isolante nervoso,
mielina protetora se desfaz como um todo.
Apegado estou, prazer é imenso,
do amor a dor, meu "eu" sonolento.
Grande força me bate, como grande tacape,
gravidade imensa sobre minha cabeça.
O chão me socorrre como maca médica,
ali eu deito e torno um débil.
Noite a fora vendo estrelas,
a elas pergunto por que tanta fraqueza.
terça-feira, 18 de setembro de 2007
A Terra Divina
fundo ao seu lar, te pergunto ó Pai,
por que tamanha casa nos destes.
Lar de alegria, em baixo da palha seca coqueiral,
sinto essa sinfonia, ondas a estourar, areia a espalhar fazendo então,
meus olhos lacrimejar.
Divina alegria, paz interior, a praia da minha vida,
sempre essa banhada de amor.
Cabloco do barco, palheiro a pitar,
ancorou instrumento, da pesca a terminar.
Fartura de peixes, fome a saciar, da familia humilde,
que Deus veio presentear. Pai de amor, assim glorifica,
gente da gente, que de fato se beneficia.
Mundo Maior, obras de Deus, na vida de um povo,
que sofrendo cresceu. Casa bendida, presente de Luz,
toca o coração como irmão que conduz.
Maria minha nega, não pega não traga,
essa vida amarga de ódio e rancor.
Nega Maria, de pele sofrida, escrava da vida a resgatar.
Cala teu ódio, engole teu pranto, perdoa patroa para assim Deus amar.
Ama irmã o teu pobre semelhante, que chora como tu
em teu semblante. Esquece da vida, da carene sofrida,
lembrando pra sempre de um espírito valente.
Irmão Maior que à Terra desceu, ensinado com amor,
seu "eu" esqueceu, glorificando com louvor,
nos envolve em paz e amor.
sábado, 15 de setembro de 2007
Vítima da Rodô
Tema: "A vítima da Rodô" por Ciro Pires
na rodo sem a mão,
Maneta irmão,
na rodo ele fala: Busão atraso,
minha hora , Eu perdi
Meu chefe falo: você atraso
(João Tozzi)
Fight no Carro
Fight no carro
Da necessidade a praticidade
Este é o resumo do acontecimento que há por vir
Assim já nasceram nobres seres
que da necessidade trarão na prática novos motoristas do prazer.
(Ciro Pires)
Michael Jackson
Nós amigos.
Nós Amigos
Que obra prima que aqui pronunciamos.
Às vezes, demora
Mas no momento é hora
E eterno se tranforma
O coração guarda e quando retorna
A emoção é a mesma
E lindo é o encontro de eternos amigos.
Ps.: Não me lembro quem que foi que escreveu esse.. pela letra, acho que foi o Ciro, pelas palavras, o Jão. Caso um de vocês dois se lembrem, por favor, me avisem! hehe
Sessão: Dê eu tema, eu faço poema.
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
A paca sertaneja caminhava sonolenta,
em sua vida pacata caminhava pata a pata,
Dia chegou, que o projetil perfurou,
seu couro indefeso, gerando sofrimento.
Caçador implacável, sua vida tirou,
suas víceras arrancou e assada degustou,
a paca sertaneja que caminhava sonolenta.
Paca degustada, fomes saciadas, homens felizes.
Churrasco realizado, animal sacrificado,
natureza de sobrevivencia, perpetuação,
daquele que ficou na natureza de solidão.
sábado, 8 de setembro de 2007
Eclipse Lunar
A Galinha que bota pra quebrar
Colaboração inédita: Marcelinho
segunda-feira, 23 de julho de 2007
Há Tempos
Da vil sombra protetora renascia a vida
Insetos, pássaros e possessões
O espírito inculto resplandecia
No espírito límpido e natural
O homem olhava e admirava
Refletia, recantava, recobrava a proteção sublime
A simbiose recendia sobre o leito da vida
Sensações atemporais, sensações promiscuas
Confusas e selvagens, em perfeita harmonia terrena
Testemunhávamos a geniosidade da agricultura celestial
Floresciam nas áridas terras, incontáveis vegetações
Floresciam em nossos pensamentos inigualável mutualidade
Entre o céu e a terra, o homem
Sintetizado pela comunhão máxima entre o selvagem e o divino
Entre as milhares de almas que habitavam um corpo
Vários corpos revelavam a história da vida na terra
Reescreviam histórias a muito tempo recontadas
Histórias lendárias que residiam sobre a força motriz do homem (David Lugli)
A Batalha de Trentio
Em lugares imagináveis
Habita em nossas almas
Memórias encantáveis
Sobre o reino de Trentio
Jamais visto por ninguém
E ninguém a de verá
Pois esse reino obscuro
São fragmentos imaginários
Sobre pessoas de outro mundo
Jamais visto por ninguém
A luz a de brilhar mais forte
Na estrela de Trentio
Onde as almas descansam
Sem a presença de um corpo vil
A essas almas
Virtudes ão de brotar
Para alimentar a pobre alma
Dos encarnados
Pobres almas!
Corpos densos e atarracados
Virtudes ão de brotar
Do povo de Trentio
Ao nosso povo devagar
Fustigados pelas correntes
Que lhes trancam o pensar
A batalha de Trentio
É cenário em nosso sentimento inconsciente
Profunda imaginação
Oceano de idéia e ilusão
Fantasias logradas
Sobre um povo universal
Transcendendo as estrelas
Formando uma rede geométrica infinita
Esse povo corresponde a nós
Dizendo que o universo
É o limite mediano
Entre a razão do homem
E sua profunda imaginação (David Lugli)
Panacéia para o Espirito
Nos rendemos a flageladas emoções
E passamos atordoados pelo tempo
Abordando inconscientemente o que há de real para viver
Interrompemos-nos a cada passo a seguir
Pensamos a cada instante o que seremos
Ouvimos de tudo, falamos um pouco de nada
Sentimos sensações já sentidas e realizamos o já realizado
Já não sei onde cada um quer chegar
Vejo falsas posturas e falsas peças teatrais
Vanglorio o impensável e as poucas palavras
Admito ser tudo o que disse contornando o que penso
Retorno a antigas sensações
Que transcorrem qualquer parede materializada pelo tempo
Revolto-me a andar sobre a escuridão manipulada
Busco a verdade a cada descanso do meu espírito (David Lugli)
Síntese
As palavras correm
O corpo fala
Reações pretensiosas
Reações ocultas
Reações involuntárias
Reflito o que sou
Outro reflete o que é
Ambos refletem coisa alguma
A cultura é síntese
As palavras também
As pessoas fantoches culturais
A que dizer que a cultura é valida
Pois nos preenche de sínteses
Melhor não nos preenchesse de nada
Daí poderíamos ser selvagens
Como éramos e somos
Quando sabemos que a síntese
Não é a totalidade (David Lugli)
Sobre um momento não registrado pelo tempo (Daime)
Me coloco a descansar
Encaixando a respiração
A forma do pensar
Mesmo estendido, exausto
Me presto a imaginar
Como seria se nada existisse
Diante do meu olhar
Quase vivenciando
O próprio pensamento
Sobre o não existir
Caio em profunda reflexão
Agora não mais homem
Não vejo limites a minha forma
E nem a minha própria existência
Não vejo, não ouço, não sinto
O que conheço, conheço por ser
Sou apenas, não aprendo, me transformo
Hora ali e aqui, mas sempre em tudo
E também em todo lugar
Não há vontades em ser
A não ser que a única vontade
É não ter vontade nenhuma
Há vida, mas não há vontades
Como se o espírito
Não mais habitasse o corpo
A prisão se torna vazia
E o eu já não mais existe
Parto então ao mistério
Que aos homens de cotidiano
Não passa de uma fantasia
Do seu próprio viver
Mas quando não mais
Se esta preso sobre o escombro
De pensamentos fragmentados
O mistério passa a ser a própria vida
Infinito como é
Não tem respostas as perguntas
Tudo é calmo, mas ao mesmo tempo
Repleto de sabedoria
Em pouco tempo ausente do corpo
O tempo se torna vago
E já não há pressa
Quando não se tem onde chegar
Mais ainda há penitencia
E o meu corpo se põe a despertar
Onde a dor é maior
Quando se tem o carma para carregar (David Lugli)
Não há sentimentos em palavras
Para desfrute do pensamento
Não há palavras
Que vislumbrem um sentimento
Não há verdade
Nem mentira
Não a companhia
Ou solidão
As palavras eternizam
Sentimentos em ilusão
Moro bem aqui
No vale doce
Da desilusão
Sabor instantâneo
Emoções racionalizadas
Fontes de um principio
Perto do final
Lá fora temos as estrelas
Aqui dentro os pensamentos
A ponte do pensamento estrelar
É o todo, o universal
Me posturo a caminhar
Trilha longa e emoções curtas
Tão curtas que há perigo de cessar (David Lugli)
domingo, 22 de julho de 2007
Cerrado marcado
a sede incontrolável que com suor suportava.
Mandacaru forte e robusto, na seca do cerrado,
em baixo d'água refrescava, com alegria e espasmos.
Gado sofrido, com a água bebida de alegria mugia.
Água que caia, no solo sumia, se enterrava e sustentava,
lençol pequenino que no fundo crescia.
Comida não tinha no cerrado sofrido,
a palma então no almoço comia.
Sofrimento, some perante pão bento, que
de um trigo amigo, crescido e colhido se fazia.
Sol escaldante, queima e desgasta,
aquele que no cerrado marcado diz basta.
Marcas de lágrimas, superações incontáveis,
daquele que um dia no calor abominável calava.
sexta-feira, 8 de junho de 2007
Cântico do calvário
À memória de meu Filho
morto a 11 de dezembro de 1863
Eras na vida a pomba predileta
Que sobre um mar de angústias conduzia
O ramo da esperança. Eras a estrela
Que entre as névoas do inverno cintilava
Apontando o caminho ao pegureiro.
Eras a messe de um dourado estio.
Eras o idílio de um amor sublime.
Eras a glória, a inspiração, a pátria,
O porvir de teu pai! - Ah! no entanto,
Pomba, - varou-te a flecha do destino!
Astro, - engoliu-te o temporal do norte!
Teto, - caíste!- Crença, já não vives!
Correi, correi, oh! lágrimas saudosas,
Legado acerbo da ventura extinta,
Dúbios archotes que a tremer clareiam
A lousa fria de um sonhar que é morto!
Correi! um dia vos verei mais belas
Que os diamantes de Ofir e de Golconda
Fulgurar na coroa de martírios
Que me circunda a fronte cismadora!
São mortos para mim da noite os fachos,
Mas Deus vos faz brilhar, lágrimas santas,
E à vossa luz caminharei nos ermos!
Estrelas do sofrer, gotas de mágoa,
Brando orvalho do céu! Sede benditas!
Oh! filho de minh'alma! Última rosa
Que neste solo ingrato vicejava!
Minha esperança amargamente doce!
Quando as garças vierem do ocidente
Buscando um novo clima onde pausarem,
Não mais te embalarei sobre os joelhos,
Nem de teus olhos no cerúleo brilho
Acharei um consolo a meus tormentos!
Não mais invocarei a musa errante
Nesses retiros onde cada folha
Era um polido espelho de esmeralda
Que refletia os fugitivos quadros
Dos suspirados tempos que se foram!
Não mais perdido em vaporosas cismas
Escutarei ao pôr-do-sol, nas serras,
Vibrar a trompa sonorosa e leda
Do caçador que aos lares se recolhe!
Não mais! A areia tem corrido, e o livro
De minha infanda história está completo!
Pouco tenho de andar! Um passo ainda
E o fruto de meus dias, negro, podre,
Do galho eivado rolará por terra!
Ainda um treno, e o vendaval sem freio
Ao soprar quebrará a última fibra
Da lira infausta que nas mãos sustenho!
Tornei-me o eco das tristezas todas
Que entre os homens achei! o lago escuro
Onde o clarão dos fogos da tormenta
Miram-se as larvas fúnebres do estrago!
Por toda a parte em que arrastei meu manto
Deixei um traço fundo de agonias!...
Oh! quantas horas não gastei, sentado
Sobre as costas bravias do Oceano,
Esperando que a vida se esvaísse
Como um floco de espuma, ou como o friso
Que deixa n'água o lenha do barqueiro!
Quantos momentos de loucura e febre
Não consumi perdido nos desertos,
Escutando os rumores das florestas,
E procurando nessas vozes torvas
Distinguir o meu cântico de morte?
Quantas noites de angústias e delírios
Não velei, entre as sombras espreitando
A passagem veloz do gênio horrendo
Que o mundo abate ao galopar infrene
Do selvagem corcel!... E tudo embalde!
A vida parecia ardente e doida
Agarrar-se a meu ser!... E tu tão jovem,
Tão puro ainda, ainda n'alvorada,
Ave banhada em mares de esperança,
Rosa em botão, crisálida entre luzes,
Foste o escolhido na tremenda ceifa!
Ah! quando a vez primeira em meus cabelos
Senti bater teu hálito suave:
Quando em meus braços te cerrei, ouvindo
Pulsar-te o coração divino ainda;
Quando fitei teus olhos sossegados,
Abismos de inocência e de candura,
E baixo e a medo murmurei: meu filho!
Meu filho! Frase imensa, inexplicável,
Grata como o chorar de Madalena
Aos pés do Redentor... ah! pelas fibras
Senti rugir o vento incendiado
Desse amor infinito que eterniza
O consórcio dos orbes que se enredam
Dos mistérios do ser na teia augusta
Que prende o céu à terra e a terra aos anjos!
Que se expande em torrentes inefáveis
Do seio imaculado de Maria!
Cegou-me tanta luz! Errei, fui homem!
E de meu erro a punição cruenta
Na mesma glória que elevou-me aos astros,
Chorando aos pés da cruz, hoje padeço!
O som da orquestra, o retumbar dos bronzes,
A voz mentida de rafeiros bardos,
Torpe alegria que circunda os berços
Quando a opulência doura-lhes as bordas,
Não te saudaram ao sorrir primeiro,
Clícia mimosa rebentada à sombra!
Mas, ah! se pompas, esplendor faltaram-te,
Tiveste mais que os príncipes da terra!
Templos, altares de afeição sem termos!
Mundos de sentimento e de magia!
Cantos ditados pelo próprio Deus!
Oh! quantos reis que a humanidade aviltam,
E o gênio esmagam dos soberbos tronos,
Trocariam a púrpura romana
Por um verso, uma nota, um som apenas
Dos fecundos poemas que inspiraste!
Que belos sonhos! Que ilusões benditas!
Do cantor infeliz lançaste à vida,
Arco-íris de amor! luz da aliança,
Calma e fulgente em meio da tormenta!
Do exílio escuro a cítara chorosa
Surgiu de novo e às virações errantes
Lançou dilúvios de harmonia! O gozo
Ao pranto sucedeu. As férreas horas
Em desejos alados se mudaram.
Noites fugiam, madrugadas vinham,
Mas sepultado num prazer profundo
Não te deixava o berço descuidoso,
Nem de teu rosto meu olhar tirava,
Nem de outros sonhos que dos teus vivia!
Como eras lindo! Nas rosadas faces
Tinhas ainda o tépido vestígio
Dos beijos divinais, - nos olhos langues
Brilhava o brando raio que acendera
A bênção do Senhor quando o deixaste!
Sobre teu corpo a chusma dos anjinhos,
Filhos do éter e da luz, voavam,
Riam-se alegres, das caçoilas níveas
Celeste aroma te vertendo ao corpo!
E eu dizia comigo:- teu destino
Será mais belo que o cantar das fadas
Que dançam no arrebol, - mais triunfante
Que o sol nascente derribando ao nada
Muralhas de negrume!... Irás tão alto
Como o pássaro-rei do Novo Mundo!
Ai! doido sonho!... Uma estação passou-se
E tantas glórias, tão risonhos planos
Desfizeram-se em pó! O gênio escuro
Abrasou com seu facho ensangüentado
Meus soberbos castelos. A desgraça
Sentou-se em meu solar, e a soberana
Dos sinistros impérios de além-mundo
Com seu dedo real selou-te a fronte!
Inda te vejo pelas noites minhas,
Em meus dias sem luz vejo-te ainda,
Creio-te vivo, e morto te pranteio!...
Ouço o tanger monótono dos sinos,
E cada vibração contar parece
As ilusões que murcham-se contigo!
Cheias de frases pueris, estultas,
O linho mortuário que retalham
Para envolver teu corpo! Vejo esparsas
Saudades e perpétuas, sinto o aroma
Do incenso das igrejas, ouço os cantos
Dos ministros de Deus que me repetem
Que não és mais da terra!... E choro embalde.
Mas não! Tu dormes no infinito seio
Do Criador dos seres! Tu me falas
Na voz dos ventos, no chorar das aves,
Talvez das ondas no respiro flébil!
Tu me contemplas lá do céu, quem sabe?
No vulto solitário de uma estrela.
E são teus raios que meu estro aquecem!
Pois bem! Mostra-me as voltas do caminho!
Brilha e fulgura no azulado manto,
Mas não te arrojes, lágrima da noite,
Nas ondas nebulosas do ocidente!
Brilha e fulgura! Quando a morte fria Sobre mim sacudir o pó das asas, Escada de Jacó serão teus raios Por onde asinha subirá minh'alma.
Fagundes Varela
Em homenagem ao vô do João! :)
segunda-feira, 4 de junho de 2007
terça-feira, 29 de maio de 2007
sábado, 19 de maio de 2007
Por Chico Xavier.
sexta-feira, 11 de maio de 2007
Sentimento
Os pássaros no céu, não tem casa, não tem comida na mesa e continuam a milhares de anos a serem os pássaros no céu e aquele que pensa, não vê por que é cego. Não vê os pássaros no céu por que só pensa. É cego e não sente que humildemente os pássaros no céu continuam sendo os pássaros no céu dia após dia.
E o ar continua a manter vivo aquele que pensa, mas aquele que pensa continua cego e não vê que o ar que o mantem roda o mundo, conhece todos os cantos e apenas é o ar que o mantém e aquele que pensa não vê por que é cego. Não vê que o ar que o mantem, simplesmente é o ar que o mantem e que se o ar que o mantem não existir, aquele que pensa ficará mais cego ainda e não verá nunca mais aquilo que nunca viu: o ar que o mantém, a flor no campo, o Sol e o ribeirão.
domingo, 6 de maio de 2007
De fato o fato
da mesma maneira que entre fatos e relatos
prefiro fatos.
Se for pra escolher relatos ou fatos,
fico com os acontecimentos,
da mesma maneira que entre acontecimentos e relatos,
fico com os fatos.
Fatos e relatos...feito e disfeito.
Se for pra escolher fazer ou contar,
prefiro fatos aos relatos.
Fatos vividos ou fatos contados,
se for pra escolher prefiro os relatos.
Relatos contados ou relatos vividos,
entre eles fico com os fatos vividos.
Agora digo, que tudo é relativo,
inclusive o fato relatado e o acontecimento vivido,
por que se não o fosse seria péssimo.
Seria péssimo saber que tudo seria
fato relatado e relato vivido.
Seria péssimo viver relatos e relatar fatos não vividos,
assim como seria péssimo viver sem relatar e relatar algo não vivido.
Prefiro os fatos vividos aos relatos mentidos,
como prefiro acontecimentos vivos.
segunda-feira, 30 de abril de 2007
Ainda sob a vodka
Um pausa
Entre um copo de coca light (sim, coca light...) com vodcka e a batidinha de halls (é, de halls..)
eis que surge o pensamento:
"Aqui nós temos vários tipos de inteligência, né. Olha só: o Marcelinho das Exatas, o Pardal da VOAÇÃO(..)" (28/04)
Muitos risos e aí se encerram as inteligências.
:)
terça-feira, 24 de abril de 2007
Lá e cá
cada grão de arei no chão.
Cada pessoa na Terra, cada ser no Universo,
cada qual com sua vida.
Cada pessoa que conhecemos, cada pessoa que não aguentamos
e cada pessoa que ajudamos.
Cada um tem um valor,
cada um tem um significado e dor.
Cada esforço desprendido, cada suor expelido,
cada grito sofrido.
Cada amigo ao seu lado, cada qual isolado,
cada um de nós, cada qual em vós.
Sempre individuais, sempre animais,
sempre discipulos, caidos e erguidos.
Cada pai e cada mãe e cada filho,
cada amor e compaixão, sustentado pelo coração.
Sempre amigos ou inimigos por muitos anos,
sempre carrascos e samaritanos.
Sempre na luz e na escuridão,
sempre juntos com a mão.
Cada lugar, cada situação,
tem no fundo explicação.
Amigos de hoje, inimigos de ontem,
carrascos de ontem, perdoados hoje.
Vida amiga, vida inimiga,
vida justa, vida muda.
Foi no outono
quinta-feira, 19 de abril de 2007
Peço desculpas pelos erros e tentativas de acertos incertos. Peço a mim e para aqueles que se ofenderam com fato. Pelo caminhar de olhos fechado, que apenas me conduziu ao caminho do erro.
Assim reconhço, que em certo momento não estava de sã consiencia o mais certo que imaginava.
segunda-feira, 16 de abril de 2007
Pilares da existência
Nos façamos em humilde existência, sem o grande estardalhaço da presença, sustentando com a Luz aqueles que sem condições permanecem nas usúrias umbralinas, se alimentando de lodo fétido nas sombras da vida.
Coragem...!!!
quinta-feira, 12 de abril de 2007
Esperar, Não se enganar e Pensar
As vezes há penumbra e a sua volta ilusão
Raramente a luz nos invade com misteriosa exatidão
Nos momentos escuros, sugiro esperar
Nos de penumbra, o dificil é não se enganar
E aqueles iluminados, o que nos dá prazer é pensar
David!
Pequena... Esperança...
dando seus primeiros passos na vida
Pequenas passos
em forma de desenhos e letras
Pequenas noções
sobre à amizade e o amor
Peuqenas tristezas, pequenas felicidades, poucas conclusões
Esperança de dar
passos cada vez maiores na vida
Esperança de ter
sapiência e boas respostas
Esperança de saber
ter amigos e à amar
Esperança de saber sofrer, ser feliz e saber pensar.
David!
Racional
Autodenominadas a luz do conhecimento
Razão pela qual temos razão e racionalidade
Tudo é racional, até para aqueles fatos que não parecem ser
A luminosidade é onde se enxerga
A escuridão é onde sentimos medo
Pois o homem sente medo daquilo que não conhece
Porém alguns, sentem enorme prazer pelo desconhecido
Sentimentos são sensações estranhas e convergentes
Convergem à um unico ponto; à realidade
Que se apresenta de forma indiscriminada diante de nossos pensamentos
Sentimos por medo, caso não focê, não seriamos racional.
David!
Tragando
Cultivo sem cessar algum tipo de esperança
consumo os ultimos elementos absorvidos
Talvez, não tenha dado a devida atenção as coisas
As coisas simples de viver
Que nada mais são que a flor, o rio e o luar
Depois, vejo que penso muito sobre as coisas
E volto a tragar inconscientemente
as mesmas emoções.
David!
Carta a Uma Tribo Esquecida no Coração da Amazônas
As vezes fico a pensar em deixar algum atestado
Que não seja o de óbito
À aqueles que estão morrendo
Não que estejam morrendo hoje
Mas que sempre estiveram
Após a chegada dos lobos
Então digo a estes, é aos indios
Que o mundo é muito loco
Mas não na linguagem dos hippies, ou dos doidões, mas na dos insanos
E que hoje não há mais perdão
e os corajosos de antes
amargam desilusão
Sinto que já pensei no que estou pensando
E não é que havia pensado mesmo!
É um leve devaneio, mas não sobre uma mesa de bar
Se falava dos corajosos, agora continuo...
Os guerreiros de ontem
são os reprimidos de hoje
Hoje, são os covardes que estão no poder
Pois atrás de palavras calculistas
Consomem o povo e pesam sobre os corajosos
Se antes dividiamos o pão com nosso irmão
Agora eles querem o egoísmo e a solidão
tudo isso para aniquilar as fantasias do coração
Hoje as pessoas recriminadas
matam um leão por dia
De trabalho, amargura e discriminação
Lembra daquele tempo
Que quem matava uma fera
Era chamado de bravo, corajoso...
Hoje são chamados de braçais
Peõs, ignorantes, escórias...
O crime os abastece
Digo isso a vocês, que são uma
tribo perdida no coração do amazonas
para alertar sobre o perigo dos lobos
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Queria velos agora
viver com voces, ao menos um tempo
A fim de curar das doenças da sociedade
E depois de curado
Ensinar a cura a alguém
Como faz o bom camarada
Vida em contato e interação
Sem que a pobreza e a miséria
Faça parte desse colapso de emoção
Há, antes que me esqueça
A vida de seus conterraneos
esta cada vez a deriva
Não que sejam fracos ou burros
Mas que são bravos e frageis
a barbarie do mundo
Quando viviam aí...
eram felizes e sorridentes,
fortes e corados como homens de barro
Hoje vivem magros, pela rua das cidades
quando não, mendingam na própria aldeia
desiludidos pela conversa dos lobos
Aí, sem nenhuma razão
bebem como os lobos e o povo
E toda gente que habita esse país
Assim, como remeto essa carta
que é pobre de conhecimento
careço de compreendimento
Pesso a voces, povos da floresta
Que chame a mim
o conhecimento de ti
Sei que vivem, hora ali hora aqui
mudando de ares,
quando esse não os favorece
E que também sabem caçar
e depois, sem doença
repartir o pão
Essas são coisas bonitas
de se fazer
E valorizo isso de vocês
Mas pesso que me falem
sobre o que sentem
e o que veêm
Pois sem nunca ter conhecido
a conversa dos lobos
sabem da verdade da natureza
E das lições dela apreendido
traga a nós também
e nos cure da catarata
falando o que falei
escrevo tudo que sei
sem mais delongas, de David, para os amigos da Amazônas.
David!
segunda-feira, 9 de abril de 2007
Carta ao leitor...que lê e pensa!!!!
Tendes noção de como tudo começou? Sabeis ao certo de onde viestes? Imaginais ainda como veio parar aqui sua consiência junto a sua personalidade? Será, criada junto ao corpo ou já conhecia seus pais antes de nascer? Trabalha neurônio, trabalha!!! Surge pensamento, surge junto às ondas eletromagnéticas...!!! Envolva aquele ao seu lado, atraindo ou repelindo, porém sempre envolvendo. Deveis achar que sou louco. De fato, és o que tens em mãos, pensamentos criados perante o vivenciado, aprendido e experimentado. Mas será mesmo que o sou? Partieis de que padrão à PENSAR isso? PENSA, estuda, critica, pois só assim chegareis a alguma conclusão. Óbviamente dentro da tua limitação. Será mesmo que muito menos eu não sei do que me trato junto a vós? Ou será que muito menos vós não sabeis do que me trato junto a tudo? Não importa..!!!! Pensa novamente...!! Pois é a certeza que tenho. É a única certeza que existirá junto a eternidade...O PENSAMENTO!!!! Nesse exato momento tenho certeza de que PENSAIS algo!!! Vos lembrais quando começou a pensar? Tendes idéias de quando o parará? Continuemos a perpetuar essa dádiva que recebemos da NATUREZA. Ampliando ao infinito e suprerando as barreiras dos limites. Óh homens, quando parareis para pensar?
Andemos rumo ao infinito,
cubrindo sempre um abismo.
Abismo que deiçamos para traz
Tampando com a amor e paz.
Abismo de dor e sofrimento,
Reparado com fé e lamento.
Aprendizado do amor,
Surja junto a minha dor.
Se faça presente no meu coração,
Me reformando intimamente para meu irmão.
Me torne dígno eternamente,
De maneira a amar sempre.
Tampone minha vida,
Tornando-a bendita.
Faça sua parte, ensine seu irmão,
Leve para ele estendida sua mão.
sexta-feira, 23 de março de 2007
Filofosia filosofal sobre a razão racionalizada do intelecto inteligente
Não, eu não usei nenhum tipo de psicotrópico. E se tivesse usado, teria sido o que tinha achado conveniente fazer naquele momento, devido minha razão,.....bom, vou poupá-los de mais uma ladainha sobre a razão...!!!
Fiquem em paz!!!
segunda-feira, 12 de março de 2007
No more trouble for our life...let´s go for to the peace! Let´s go for heaven..heaven that stay in your heart!!! And about looking for your heaven?
Could be love, could be love...how sang Bob Marley, but what happened was the cry!!! And i talk for you...No woman, no woman no cry!!! I´m waiting, i´m waiting, and i dont kwon nothing, but i´m waiting for you, waiting for your peace.
I´m prepareted for the life and you should do the same!!!
I will never forget...these are your word...Take care it!!!
Thanks for every think..every thing!!!
Thanks God...!!!
domingo, 11 de março de 2007
After that
Me leve e me diga, seu segredo, sua dor, seu amor!
Feliz eu estou, um degrau eu subi por causa de ti. Agradeço de coração pela grande lição. Me faz pensar a cada dia, porque o homem necessita, da dor e do sofrimento. Somos infantis perante a grandeza do Universo. Há gente se achando a cada dia, maltratando e humilhando. Mas esse é o ser humano, frágil e delicado, ignorante e falho. Vida, nos ensine, nos mostre, o caminho do crescimento, junto ao sofrimento. Bagagem, aprendizado, escola Divina, fase de disciplina. Isso é importante ao homem do orbe, planeta de água, água escassa!
Mais uma vez te agradeço, pois da minha aprendizagem foi meu instrumento. Obrigado mais uma vez a você que me fez, aprender e superar vícios de matar.
A paz eu desejo!
terça-feira, 6 de março de 2007
Luta
Me perguntava, por que? Por que meu Deus se sempre aparentei ser uma boa pessoa? Por que meu Deus, se sempre procurei agradar? Talvez seja uma prova, como aquelas de matemática, que é necessário você se superar pra passar de fase. Bom, que prova heim? Será que esqueci de estudar? Não. Pelo contrário, eu sei o que devo fazer pra passar de fase, porém, é muito, mas muito dificíl. Bom, espero que tudo que escrevo esteja estampado como exemplo. Se um dia você que lê esse texto se deparar com um caso desses, lute, lute para crescer e não para se rebaixar como o oponente. Lute como eu estou tentando lutar. Se supere, ame, perdoe, como eu estou tentando fazer. Vença, caminhe e olhe para tráz para dizer: Ufa, consegui!
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2007
Vida...eu te amo!
O amor que Jesus nos ensinou!
Vos pergunto: Quem sabe amar? Respondam-me por favor e me digam como se faz.
Amor carismático que rompe a barreira egocêntrica, conquistanto terreno altruista.
Eu pensava que sabia amar, porém nunca achei que amar é dizer: "eu te amo", nunca...sempre soube que amar era esquecer as ofenças e perdoar acima de tudo. Mas como, se divindade não sou? Mas como se de angelical não tenho nada? Talvez seja essa nossa trilha para chegarmos perto de Deus. Saber amar...pensar no próximo acima de qualquer coisa...
Ontem ouvi algo...palavras espinhosas dilaceraram meu coração...e onde estava meu amor? Talvez nunca existiu! Ou era mínimo a ponto de não conseguir se manifesta perante tantos golpes, perante tantas ofensas, junto ao egoismo do sujeito? Não sei dizer, só sei que me esforço...tento, sofro...quero minha recompensa, no entanto sei que não está aqui...não está pronta para ser entregue...
Continuo caminhando, pois sei que vou chegar...não sei onde, mas sei o que quero de recompensa! Quero chegar a algum lugar e lá olhar pra traz e dizer: "Ufa, consegui, aprendi amar mais um pouquinho. Agora vou me preparar pra a proxima caminhada e lá tentarei amar um pouquinho mais...sofrendo é óbviu...sofrendo...!!!!"
Um dia de lamento
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007
E os diálogos continuam platônicos...
Jão oferece uma bebida de maracujá com velho barreiro para o Vitão:
- Tá boa, Vitão? - ele pergunta.
- Oh.. (leve hesitação..)
Melhor que isso só pão com bosta.
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007
Minha Querida
Não tenho palavras,
para o fato inesperado.
Surpreendentemente me atacou,
agora chorando estou.
Sentimentos são inevitáveis,
se manifestam e são incontroláveis.
Agora escrevo, desabafo e digo,
para você como se fosse seu amigo.
As palavras simplesmente vêm,
para o homem que a dor tem.
Isso é sentimento, é vida, é coração,
falo para ti perante minha emoção.
Se tens outra pessoa,
feliz com ela quero que esteja.
Se o trabalho te detém,
faça dele seu bem.
Esforço-me a te entender,
porém um mistério é o ser.
Fica em Paz, de coração dedico,
para ti que um dia foi meu suplício.
Grande bjo.
João Paulo Leite Tozzi 14/02/2007