Obs: Escreva o que pensa, que mal há em se expressar, quem sabe o que diz não seja importante a alguem, a si mesmo ou ao eco que sempre responde!
As florestas derrepente desaparecem
A pobreza rapidamente se expande
A violência, essa, nos consome
E a ilusão continua a perpetuar
A ilusão é uma membrana fina
Pelicula de mentira
Quase imperceptível
Sendo a inverdade que mais consome
Há aqueles que enganam
Existem aqueles que se deixam enganar
Não sabemos muito além da mentira
Nunca transpomos a cegueira
Traimos a voz primeira
Que sai do próprio coração
Não há profundidade naquilo que vemos
Não há percepção naquilo que sentimos
Não conhecemos a emoção da própria vida
Ainda somos engrenagens
Apenas os brinquedos mudaram
Modernizaram-se e ganham-nos pela novidade
Refletindo só e sóbrio
Me pergunto o que há na pedra
Que eu não consigo ver?
O que existe no enigma da vida
Que eu não consigo descobrir?
O que se esconde no alvorecer do dia
Que eu não consigo achar?
Questões simples de se fazer
Conclusões dificeis de obter
O que posso responder hoje
Mesmo que escorregando na ignorância
É sobre a ilusão que nos engana!
Dinheiro para lavar a alma
Morte para gerar riqueza
Assassinato para satisfazer o paladar
Governo para me controlar
Estado para construir nação
E a amizade...Para que?
Respeito aonde?
Paz em guerra?
Viver a vida rodeada de mortes
Conforto e riqueza envolto a miséria!
Sorria amigo a vida é bela
Porém é ilusão acreditar
Que a vida seja isso
Que vivemos todos os dias!
(11/09)
"Aqui ninguém é louco. Ou então, todos o são." (Guimaraes Rosa, Primeiras Estórias)
sábado, 14 de novembro de 2009
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