segunda-feira, 31 de março de 2008
Ponto de vista
sábado, 29 de março de 2008
Será que há razão?
Textos, textos, livros e capítulos, todos um a um esmiuçados, palestras e aulas sobre a reforma. Vigilância aparente com os atos a serem extintos e num piscar de olhos cá estamos nos traindo, traindo todas as teorias aparentemente interiorizadas, mostrando a nós mesmos que ainda não passamos de meros aprendizes incapazes de controlarmos nosso orgulho e arrogância, incopreensíveis da opnião alheia. Explosivos perante a palvra e opnião do próximo como se fossemos donos de uma verdade relativa a cada nível de compreensão e ainda sabendo de tudo isso nos tornamos fúteis "semi-deuses" perante àquele que nada têm de diferente de nós. Pedimos forças para as provas, coragem para o desconhecido, paciência para a incompreensão, capacidade de luta contra o orgulho e quando recebemos a oportunidade de aplicar o conhecimento teórico às provas dos aprendizados fechamos os olhos e nos tornamos aquilo que sempre fomos, cristalizados em vícios doentis e animalizados. No entanto, bendita seja a oportunidade da reflexão tardia, tardia porém existente, que nos mostra onde caímos, onde erramos e a qual "defeito" devemos doar mais de nossa atenção e vigilância. Bendito estágio de desenvolvimento moral que nos permite um mínimo de humildade para repensarmos e nos retratarmos com algo feito e não aprovado posteriormente. Seja esse o instrumento pedagógico Universal, seja esse o método pedagógico da Natureza, sempre nos levando a um aperfeiçoamento físico e espiritual, mas pasmem àqueles que apenas vêem a carne, apenas enchergam a unicidade da vida como finda ao corpo. Para todos eles cegos, que sua "razão" os leve a abertura dos olhos do espírito, que os levem a transcendência da visão viciada da vida única. Que vejam racionalmente, que questionem a vida sem o preconceito aos dogmas e filosofias, que questionem sempre abertos a novas informações, que se façam como parte da natureza, sempre ápta às mudanças com o intuito de manutenção da vida. Que a vida faça deles pessoas novas, que a vida faça de nós verdadeiros seres humanos dígnos de recebermos o nome Homo sapiens sapines, o homem que pensa.
João Tozzi, 30/03/2008
quarta-feira, 26 de março de 2008
Do Outro Lado da Lua II
Ao fugaz observador terrestre
De dia se faz imperceptível
De noite se torna imcompreensivel
Mas do outro lado de lá...
Onde ele é todas as pessoas
E também todos os lugares
Naquele mundo novo
Ou talvez tão velho como sua vida
Naquele mundo fantasioso
Embora as vezes espantoso
Que o faz acordar
Dos longos dias vividos!
Está ele a flutuar, fugindo de alguém
Logo agora se encontra ali e acolá
Já nem mais sabe!
Tudo passa como um filme
Quadro a quadro
Como em uma aquarela
Esse filme se parece misturar
De repente diante do caos a se ordenar
Surge breve em seus devaneios
Uma imagem tão clara
Que mal pode enxergar
É a imagem de nossa Senhora
Que faz parte da lua iluminada!
Mas não mais que de repente
Tudo passa e a parte a iluminar
Se torna negra e cruel
Tão cru como a carniça a definhar
Em seu breve momento de pesadelo
O som se perde, a luz se apaga
E o medo se confunde ao mal cheiro!
Quero a luz, quero a luz!
Diz o pobre menino
Com medo de seus anseios
E incapaz de acordar
Aquele breve momento de trevas
Também fica para trás
E a luz ofuscante
Novamente volta a brilhar
Virgem maria!
Diz o jovem inocente amedrontado
E como em passe de mágica
A jovial beleza daquela mulher
Transforma-se em rugas de amadurecimento
E ela agora velha, não hesita em dizer:
Meu jovem! Filho meu!
Oro a ti e a todos os seus irmãos da terra
Mas tu e todos eles... Sem piedade
Não conseguem ao menos abraçar
Vossos irmãos!
Eu agora em rugas de envelhecimento
Caio em prantos
Por todos os dias terrestres
Quando vejo meus próprios filhos
Se aniquilando!
Crueldade que só uma criatura pode querer!
Ame meu filho, ame a todos
Como se fosse a única coisa a se fazer
Hoje, amanhã, agora!
Não desperdisse seu tempo pensando em ti
Não dê asas a seu egoismo
Nada levará daí, apenas seu amor
Penetrará pelas portas de saída
De sua vida material
Pense em seus sonhos
Quando em um deles te faz fortuna
Sonhas que és rico e poderoso
E quando acorda nada tem!
Aqui meu filho, só chegará o preparado
Aquele que depositou amor a seus irmãos
Merecerá o colo da mãe divina
Aquele que depositou amor material
Então já atingiu suas vontades
E se arrastará pela terra até depois
De sua morte.
Nascer em um corpo e acordar na espiritualidade
O novo "viver" se manifesta em saber educado
E há novos passos a realização
Ou talvez a decepção...
A linha da vida
Que se faz sentida pela carne
Torna-se quando errante
Humilhação ao corpo
Mas! a passos retos
Sublime projeção ao universo
Se percebes nas pessoas
Um certo conhecimento material
Mas apenas nas idéias
Novo fluxo universal
Se você não se destrai no saber
Não se vacila no sentimento
O mérito em ser senhor de si
É a busca da paz
Através de um longo caminho em harmonia
É subjulgar a matéria
E acordar sobre as luzes da espiritualidade
Obs: Apesar de o poema ser quase uma receita de bolos o autor que vos escreve mal sabe sobre essas condições humanas, uma vez que, se encontra em estágio inferior de vida.
David!
A Árvore Seca
Preserva a vida sem sua graça
Provoca no olhar a morte
De quem à vê por fora
Não gera fruto a terra
Nem Tampouco é notada
Como coisa bela!
A árvore seca não está morta
Passa o ermitão e a vê com mal semblante
Passa a criança e a vê com temor
Passa o tempo e ela se conserva sem sofrimento
A árvore seca não está morta
Guarda em si o sopro da vida
Preserva com calma seu vigor
Não tem orgulho nem falsa aparência
Está seca e morta por fora
Viva e iluminada por dentro!
David!
domingo, 16 de março de 2008
O Juiz e a escada
Olhos que se abrem a realidade,
Cegos que não vemos nossa inferioridade.
Nos achamos fortes e altruístas,
De bom coração e boas mãos,
Mas não vemos de fato o que fazemos.
Uma atitude parcialmente louvável,
Camuflada entre 1000 desprezíveis,
Somo arrogantes e infelizes.
O Juiz da nossa essência,
Nosso tribunal e nosso idolatrador,
Nossa consciência, durante a eternidade a ensinar.
Nossos atos a cobrar, ensinando sempre a amar,
Pois percebe ao longo das vidas,
Que o que vai tende a voltar.
A dor, as tristes lágrimas da culpa,
A benção da oportunidade nova,
Mais uma lição na trilha da evolução.
Secam-se as lágrimas, vão-se as dores,
Novamente, sentimento confiante porém aflito,
Caminhando sempre ao infinito.
Almas na carne como criança na escola,
Quando não aprende e se arrepende,
Reencarna e a escola volta.
Muitos são os cegos, que a realidade negam,
Porém um dia se fará,
A verdade a sua porta baterá.
Cada qual a sua maneira,
Conquistando degraus na natureza,
Na escada de fadigas, cegos para as belezas.
João Tozzi 16/03/2008
segunda-feira, 10 de março de 2008
Ciclo da vida
E com o calor do Sol volta ao seu estado de chuva a precipitar,
Como o lindo botão do jasmim a perfumar,
E com a decomposição nutrirá outros jasmins para apreciar.
Como o ar que respiramos e com a atmosfera trocamos,
E com os vegetais que para viver o purificam também.
Como a mar que no vai e vem nos tras a sinfonia das ondas,
E com a Lua se faz grande e pequeno.
Como a reprodução da vida, nascer e morrer,
E com a reprodução do que nasce para se fazer morrer.
Como o vírus que nos tras a debilidade,
E como moléculas imunológicas a nos trazer estabilidade.
Como o coração que pulsa e faz nutrir,
E como o sangue que se deixa levar para o nutriente gastar.
Como a química e a física que nos explicas os ciclos,
E como os ciclos que nos faz químicos e físicos.
Como o equilíbrio que nos mantem,
E como o desequilibrio que nos ensina.
E não como o pensamento do homem terreno,
Como a prepotência em ser mais que a natureza.
E não como a razão debilitada do humano terreno,
Como o orgulho e arrogância sem ações serenas.
E não como a cegueira dos filhos da Terra,
Como não ver nela a perfeição sincera.
E não como a prepotência de nascermos uma vez,
Como a nada nesse mundo nasce uma vez.
E não como cegos que acham a existencia única,
Como ser criado junto ao parto.
Como verdadeiros racionais que se aceita na natureza,
E como parte Dela junto suas Leis e ciclos tão belos.
Como humildes filhos do Globo,
E como parte dele respeitar o todo.
Como o corpo que nos mantem,
E como a simbiose que nos faz sobriviver.
Como um todo, como um único ser,
E como esse planeta somos únicos também.
João Tozzi 10 de março de 2008