A árvore seca não está morta
Preserva a vida sem sua graça
Provoca no olhar a morte
De quem à vê por fora
Não gera fruto a terra
Nem Tampouco é notada
Como coisa bela!
A árvore seca não está morta
Passa o ermitão e a vê com mal semblante
Passa a criança e a vê com temor
Passa o tempo e ela se conserva sem sofrimento
A árvore seca não está morta
Guarda em si o sopro da vida
Preserva com calma seu vigor
Não tem orgulho nem falsa aparência
Está seca e morta por fora
Viva e iluminada por dentro!
David!
"Aqui ninguém é louco. Ou então, todos o são." (Guimaraes Rosa, Primeiras Estórias)
quarta-feira, 26 de março de 2008
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