Recomeços
conturbados, imperceptíveis e traumáticos
nem sempre a escolha é sua
tenha serenidade mesmo que seja difícil
As coisas no mundo se transformam
um dia você está por baixo
e quando menos se espera
as nuvens te dão carona
Mantenha-se com uma base sólida
estude muito e seja justo
cultive boas amizades
e seja humilde em suas atitudes com o próximo
A recompensa vem como uma herança
daquelas que nunca se espera
e que é fruto da história de vida
faça por merecer
Ciro R. Pires
16/03/2009
"Aqui ninguém é louco. Ou então, todos o são." (Guimaraes Rosa, Primeiras Estórias)
segunda-feira, 16 de março de 2009
quinta-feira, 12 de março de 2009
Lágrimas
Tristes lágrimas a despencar,
Pois o velho coração está a chorar.
Essa chaga que não fecha.
Essas lembranças que não cessão.
Lembranças de dias felizes,
Todavia, era o que sentia,
Mesmo assim não sabia.
Mas será que esse é o fato?
Triste marco no meu passado?
O que te mostro,
Nem mesmo eu sei se posso,
Confiar e me entregar,
A esse sentimento, que se faz me enganar.
O que possa ser, idéia não me vem,
O que possa causar, eu mesmo não sei falar.
Apenas vejo lágrimas e pouca à luz a brilhar.
Aqueles dias que pereceram,
Pelo tempo impiedoso,
Ressurgem lentamente,
Me trazendo muito desgosto.
Sinceramente não sei quais são,
Apenas faziam feliz meu coração.
Dor angustiante,
Ferida aberta, minha amante.
Hoje convivo com ti,
Esforçando-me para sorrir,
Nesses dias obscuros,
Que meu destino obtuso,
Me consedeu sem escrúpulo.
No entanto, ainda sei,
Que o que sinto é para o bem.
Assim passo os dias,
Confiando e esperando,
Dias mais felizes enviados pelo céu,
Para esse ser que em demasia,
Sofre feito réu.
João Tozzi 12/03/2009
Pois o velho coração está a chorar.
Essa chaga que não fecha.
Essas lembranças que não cessão.
Lembranças de dias felizes,
Todavia, era o que sentia,
Mesmo assim não sabia.
Mas será que esse é o fato?
Triste marco no meu passado?
O que te mostro,
Nem mesmo eu sei se posso,
Confiar e me entregar,
A esse sentimento, que se faz me enganar.
O que possa ser, idéia não me vem,
O que possa causar, eu mesmo não sei falar.
Apenas vejo lágrimas e pouca à luz a brilhar.
Aqueles dias que pereceram,
Pelo tempo impiedoso,
Ressurgem lentamente,
Me trazendo muito desgosto.
Sinceramente não sei quais são,
Apenas faziam feliz meu coração.
Dor angustiante,
Ferida aberta, minha amante.
Hoje convivo com ti,
Esforçando-me para sorrir,
Nesses dias obscuros,
Que meu destino obtuso,
Me consedeu sem escrúpulo.
No entanto, ainda sei,
Que o que sinto é para o bem.
Assim passo os dias,
Confiando e esperando,
Dias mais felizes enviados pelo céu,
Para esse ser que em demasia,
Sofre feito réu.
João Tozzi 12/03/2009
domingo, 8 de março de 2009
Amar / chorar
De todos aqueles que nos antecedem,
Nos ramos da gingantesca árvore da vida,
Que divide a grande diversidade filogenética,
O homem, se auto classifica o racional.
Olha para baixo, como se a querer ver formigas,
Formigas em seus pés.
Olha para os lados, como a procurar,
Procurar por algo para disputar,
Envaidecer e ainda grande se fazer.
Não tem capacidade de igualdade,
Ignorando o compromisso social,
De manter o mesmo direito a vida,
Que a ele se dedica.
A igualdade se vai,
E em demasia, se acha em grande partida.
O introspecto se multiplica,
Como estruturas funcionais carcinogênicas.
Não percebe limites,
Não os vê, muito menos crê,
Que para tudo se deve manter,
Equilíbrio e mútuo respeito.
Ao saturar de ignorância,
E muito chorar pelo sofrer,
Espera nessa estado,
o despertar consiencial.
Percebe que o que o engrandecia,
Hoje é fútil e sem valor.
Habilidades novas vão surgindo,
Naquele que quando criança,
Apenas sofria.
Amar, amar, amar,
O que mais se pode esperar,
De uma vida sem sentido,
Sem estímulo, de muito martírio?
Amar e amar, esse o grande despertar,
Esse o grande desafio a superar.
Chorar, não mais, sofrer,
só se por não conseguir ajudar.
Amar, não mais chorar,
a não ser por um amigo levantar.
Chorar, não mais.
Soluços... a paz está a chegar!
Quero mais que tudo,
Meu ser dominar,
Sem que haja mais o chorar.
Lágrimas da tristeza,
Quando essa chaga curaremos?
Ao amar, sentirá, o balsamo salutar.
Quando ama, se doa,
Quando se doa, se esquece,
Quando se esquece,
Se engrandece e,
Ao engradecer, se fortalece,
E quando forte, não mais a vida pela sorte.
João 08/março de 2009
Nos ramos da gingantesca árvore da vida,
Que divide a grande diversidade filogenética,
O homem, se auto classifica o racional.
Olha para baixo, como se a querer ver formigas,
Formigas em seus pés.
Olha para os lados, como a procurar,
Procurar por algo para disputar,
Envaidecer e ainda grande se fazer.
Não tem capacidade de igualdade,
Ignorando o compromisso social,
De manter o mesmo direito a vida,
Que a ele se dedica.
A igualdade se vai,
E em demasia, se acha em grande partida.
O introspecto se multiplica,
Como estruturas funcionais carcinogênicas.
Não percebe limites,
Não os vê, muito menos crê,
Que para tudo se deve manter,
Equilíbrio e mútuo respeito.
Ao saturar de ignorância,
E muito chorar pelo sofrer,
Espera nessa estado,
o despertar consiencial.
Percebe que o que o engrandecia,
Hoje é fútil e sem valor.
Habilidades novas vão surgindo,
Naquele que quando criança,
Apenas sofria.
Amar, amar, amar,
O que mais se pode esperar,
De uma vida sem sentido,
Sem estímulo, de muito martírio?
Amar e amar, esse o grande despertar,
Esse o grande desafio a superar.
Chorar, não mais, sofrer,
só se por não conseguir ajudar.
Amar, não mais chorar,
a não ser por um amigo levantar.
Chorar, não mais.
Soluços... a paz está a chegar!
Quero mais que tudo,
Meu ser dominar,
Sem que haja mais o chorar.
Lágrimas da tristeza,
Quando essa chaga curaremos?
Ao amar, sentirá, o balsamo salutar.
Quando ama, se doa,
Quando se doa, se esquece,
Quando se esquece,
Se engrandece e,
Ao engradecer, se fortalece,
E quando forte, não mais a vida pela sorte.
João 08/março de 2009
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