"Aqui ninguém é louco. Ou então, todos o são." (Guimaraes Rosa, Primeiras Estórias)

quinta-feira, 29 de maio de 2008

A rede do pescador e a rede de computador

O pescador ruma pro mar
Da os últimos nós em sua rede
Olha pra mulher, fala para as crianças
E promete que muito peixe vai pegar

O fio de nylon fixo aos outros fios
Mostram ao pescador
Que na hora de jogar ao mar
A rede não vai falhar...

O filho do pescador
Despediu-se do pai
Um aceno de longe
E a criança volta para o lar

A vila já não é a mesma
Não tem mais vela
Tem luz acesa
Tem televisão para olhar
Tem internet para navegar

Nessa rede de informação
A comunicação flui
Mais rápido que o ar
Num simples click
Gente do outro lado do mundo
Da para conversar

O pescador joga a rede no mar
Por ela muito peixe vai passar
O filho entra na rede cibernética
Por ela muita informação vai cruzar

O pescador volta para o lar
Com muito peixe e história pra contar
O filho a sua espera
Tem muita informação para lhe passar!
A rede do pescador e a rede de computador

O pescador ruma pro mar
Da os últimos nós em sua rede
Olha pra mulher, fala para as crianças
E promete que muito peixe vai pegar

O fio de nylon fixo aos outros fios
Mostram ao pescador
Que na hora de jogar ao mar
A rede não vai falhar...

O filho do pescador
Despediu-se do pai
Um aceno de longe
E a criança volta para o lar

A vila já não é a mesma
Não tem mais vela
Tem luz acesa
Tem televisão para olhar
Tem internet para navegar

Nessa rede de informação
A comunicação flui
Mais rápido que o ar
Num simples click
Gente do outro lado do mundo
Da para conversar

O pescador joga a rede no mar
Por ela muito peixe vai passar
O filho entra na rede cibernética
Por ela muita informação vai cruzar

O pescador volta para o lar
Com muito peixe e história pra contar
O filho a sua espera
Tem muita informação para lhe passar!

(David - 28/05 - usado para as 8º séries)

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Hoje mais um dia amanheceu

Hoje mais um dia amanheceu
O sol brilhou com intensidade
Os pardais voaram pela cidade
As estrelas disseram adeus a noite cálida

Hoje mais um dia em nossas vidas
Novos acontecimentos
Novas oportunidades
Os amigos continuam
Fortalecendo as amizades

Hoje aqui discorro a pensar
O que faço de minha vida
Após da longa caminhada voltar

Minha vida não é só
É de todos que dela fazem parte
É dos amigos, é da família
É de todas as pessoas queridas

Os meus versos
Quem são eles
Se eu apenas for o leitor
Meus poemas
Quem são eles
Se não tiver muito amor
Minha vida
Quem é ela
Sem a experiência vivida

O sol se põem no fim do caminho
Mas não há fim
Quando sempre precisamos retornar

As vezes saímos de cena
É presciso, nem sempre
Podemos nos doar
Mas quando estamos
Com a noite, onde o silêncio é maior
Organizamos todos os nossos pensamentos
Para o brilho do sol sempre voltar
Renovado de energia
Paz e alegria
Que faz até passarinho cantar

Hoje é mais um dia querido
Nada de mais!
Apenas sai no campo
Que nós mesmos semeamos
Para colher minha pequena parte
Que contigo quero repartir
Sei que assim
Deus não deixará faltar!

(David Lugli - 26/05/2008)

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Nas ladeiras do meu coração

Lá vem o menino subindo a ladeira com seu carrinho na mão. Ele chega no topo para o grande momento, descer tudo aquilo é o seu prazer. Pode durar pouco, mas esse momento pra ele é eterno, como são eternos os momentos que passara com seus amigos, suas mulheres e seus carros. Mas ele guarda com carinho alguém mais especial que sempre esteve com ele o guiando e que uma hora não estará mais presente fisicamente e que ficará eternamente em seu coração, como um ladeira infinita!

Ciro R. Pires

23/05/2008

quinta-feira, 22 de maio de 2008

O meu sítio querido

Olha a mula moleque
olha o jegue menino
aprenda com o velho
as estórias do sítio

Vaquinhas mugindo
leitinho quentinho
Na mesa a natureza
no coração uma paz

Quem me dera essa vida
que dantes era comum
fugimos dela
e sonhamos com ela

A lenda da mula
que agora tem cabeça
o Homem do saco
que hoje está furado

A vida no campo
terá seu retorno
e nesse dia
eu te chamo

Vinde comigo cumpadre João
vinde comigo cumadre Maria
arriei o cavalo e a égua
vamos pra esse mundão

Passear, cavalgar,correr e brincar
o campo está aberto basta acreditar
estou em um sonho não muito distante
venha comigo é só se juntar

Vamos compor muitos versos
a visão é explêndida e o ar é puro
os sons são suaves e o clima perfeito
É o paraíso e está próximo

Meu avô me falou e minha alma escutou
estamos a poucos quilometros, o sítio é logo ali
Termino esses versos, quero logo chegar
Te encontro lá basta só entrar!


Ciro R. Pires

23/05/2008

O seu Deus

Crendas , mistérios e devaneios
tudo isso me excita
Vela, mandinga e figa
tudo me instiga

O que será do menino
que ajoelha no milho
e paga um castigo
sem essa missão

Tudo na vida fascina
ritos, festas e prosas
um lampejar de idéias
estraga o mistério

Razão para que?
Cooperação é viver
Rezar é amar
Doar é ser Deus

Um pedaço de Deus
no sentimento de fé
sempre guardará
um espaço pra consciência

Consciência é
junto com a Ciência
e não contra a Fé
Deus e o diabo

Fé de mais
cheira mal
Fé de menos
o aroma é sem sal

Sinta, viva, cante
Chore, ria, lute
seja você a imgem
do teu Deus


Ciro R. Pires 23/05/2008

Para alguém especial

Existem pessoas que não simplesmente passam pela sua vida , mas que cravam sua marca como tatuagem. Não digo que permanecem próximas apenas na alma mas também fisicamente, devido as sensações corporais que causam em uma simples lembrança e revendo uma foto. Confesso que tenho arrepios, dou risadas e também choro, mas o meu maior conforto é que dentro de mim tem um pedaço de você e eu sei que virá buscar, nem que for pra levar essa marca para sempre e longe de mim!


Ciro R. Pires 23/05/2008

Reflexões de um julgamento

Estamos aqui, mesa farta , papos fúteis e todos num mesmo desejo: Reafirmar a amizade. Seria só isso? Não. Eu vejo pessoas apaixonadas, vejo egos querendo se impor, gente mostrando avareza, indivíduos puramente reflexivos e seres sensitivos ou pseudo-sensitivos.`As vezes julgamos as pesoas e não olhamos para nossos próprios defeitos e para a origem dos defeitos do outro, mas felizmente percebemos nossos erros quando estamos cercados de pessoas que não nos deixam levar adiante esse julgamento . Felizes daqueles que possuem os julgadores de seu julgamento, isso sempre impedirá que você cometa injustiças e que você acabe sendo indesejado e triste e um mundo de egoísmo e mágoas. Tomara que eu continue ou volte a ser sensitivo e nunca me torne pseudo-sensitivo. Acho que hoje aprendi mais uma lição e agradeço mais uma vez aos meus amigos.

Ciro Pires 22/05/2008

Meu coração é um "Hall" da fama

Cantam os galos e assobiam os pássaros, os ouço da varanda, amanhece mais um belo dia, sons latentes em meu ouvido, descansado por uma bela noite de sono. Espírito renovado , idéias centradas. Agora posso descorrer com sobriedade tudo o que penso à respeito das sensações. Difícil me imginar ferindo o coração de quem eu amo, mas às vezes não dou conta que assim o faço, nada como uma introspecção, longas 12 horas de sono e um bom papo para obter a paciência de esperar por momentos épicos que mudarão o rumo de minha vida, ou que ao menos estarão gravados em minha memória, tentativa sempre válida que ao menos estará gravada no "Hall" da fama do meu coração.

Ciro Pires 22/05/2008

quarta-feira, 21 de maio de 2008

O novo Amor e Cuba-libre

Surpresas acontecem, estava o boêmio em mais uma de suas empreitadas noturnas quando de repente o impensável acontece e a vida se transforma.
Quantas vezes nossas vidas se transformam e nós com medo disso colocamos tudo a perder, seria uma defesa do organismo que se acomoda com uma rotina, seria medo de envelhecer ou seria a excessiva importâcia que damos ao julgamento da sociedade?
Eu acho que é um pouco de tudo, mas a vida continua passando e eu estou aqui admirando a beleza da constução divina que me deixa cada vez mais adorador das mais belas paisagens , das mais belas mulheres, dos verdadeiros amigos , dos animais , dos alimentos e de um bom copo de Cuba-lbre.


Ciro R. Pires 21/05/2008

Poema de bloquinho 1º Temporada

POEMA DE BLOQUINHO

Sopro na vela
As luzes se apagam
A lua adormece
E o sol nem repara

O lírio desabrocha
A criança desabafa
As pessoas se ignoram
Os versos agradecem
Os poemas que namoram

Sem poder ser pássaro
Conto com tais palavras
Posso, assim, um dia voar!

CURTINHO COMO VERSINHO

De dia adormeço
De noite apareço
Na rua escondido
Igual a bandido
O poste apagado
Fujo como gato
Sozinho me isolo
Já nem me conformo
Mais um dia de luz
Fujo da cruz
Pucas palavras
Assim a rima não acaba!

FUI MORAR NUMA CASINHA

Numa casinha bonita
Bem lá no alto da serra
Onde passa um rio
Onde pela manhã névoa
Fiz banquinho pra ver o mar

Lá na casinha singela
Lá bem no alto da serra
Chamei minha moça bonita
Para vim comigo morar
Na casinha novinha
Lá do alto da serra...

BRICADEIRA DE CRIANÇA

Roda, roda meninada
Roda a vida
Roda sem parar
Roda criança
Roda moinho
Roda gira-gira
Roda pro tempo acabar
Roda o ponteiro do relógio
Roda a vida do menino
Roda o mundo
Gira a terra
Agora adulto
Vai ficar!

FESTA JUNINA

Pau de São João
Flor de primavera
Tem brasa pra pisar
Tem fogueira pra gente beijar
Tem moça bonita dançando
Tem sanfoneiro tocando
Pé de moleque, milho verde
Tem muito amigo conversando!

(David Lugli - 21/05/08)

sexta-feira, 16 de maio de 2008

IRINEU E SEU SONHO DE LUZ

Cheguei em casa outra vez
Já não sabia o que fazia
E nem o que desejará
Apenas reconhecia os móveis
E os retratos na parede

Olhei por alguns segundos...
Meu Deus! Exclamei apavorado
Já não me lembrava de nada
Nada mais era familiar

Apenas ardia em prantos
Ó vida o que aconteceste
Minha família - Meus amigos
Onde estão todos?

Quase em desespero maior
Sem fôlego para respirar
Bate em minha porta um rapaz
Traje de gala, cabelo grisalho

Como vai Irineu? Pergunta o rapaz
Eu ainda muito assustado respondi:
Como você sabe quem eu sou?
Não te lembraste Irineu?
Já está em outro plano
E ainda não se desprendeu de suas lembranças materiais


Irineu cansado começou a chorar
Já não sei mas o que fazer!
Disse em prantos
O bom rapaz então me disse
Vem Irineu, venha comigo que vou lhe mostrar

Irineu esperaste a vida toda por um milagre
Mas o caminho mais fácil era acreditar
Acreditar Irineu! E você trabalhou duro
Mas não botou fé em seu trabalho
Isso adiantou de alguma forma!
Mas não fez concluir seu objetivo

Irineu cansado e fustigado disse:
Mas sempre ouvi dizer que Deus ajuda os trabalhadores!
O homem então respondeu:
Sempre ajuda! Por isso estou aqui!
Mas só se conclui os objetivos se realmente você acreditar
Fé Irineu essa é a palavra chave

Vá Irineu isso foi apenas um sonho
Um sonho de alerta e instrução
Volte a sua vida e continue trabalhando
Como sempre trabalhou
Mas agora coloque em seu coração muita fé
Esperança em suas realizações
E quando possível emita
Boas vibrações!
(David - 16/05/2008)

Filosofando fatos


Mitos, histórias, contos, relatos, narrativas, dentre outras formas de expressão, sempre contagiaram o ser humano que em uma busca frenética por fatos de caracteristicas esteriotipadas em relação a ele mesmo vêm passando esse hábito desde os povos mais antigos dos mais anciões para os mais jovens como por exemplo os gregos, que chamaram o estudo desse hábito de mitologia. Quando esse hábito se concretiza e ao seu redor há razão para tocá-lo de argumentações surgem filosofias como raízes das ciencias que sustentão o estudo acirrado e neutro.
A ciencia que é baseada na investigação racional ou estudo de uma natureza direcionado a descoberta de uma verdade de maneira metódica ou de acordo com um método científico formando um processo para avaliar o conhecimento empírico sempre buscar razões, respostas e conclusões. No entanto há limitação e paradoxos na emição de laudos críticos no âmago da análise da oralidade e memórias. Um exemplo seria analisar autobiografias, não reduzindo a narrativa apenas a fatos mas procurando colocar cada acontecimento dentro de um todo capaz de ser visto por filosofias e psicologias alheias ao mesmo. Se houvesse a possibilidade de uma entrevista ou narrativa oral nas quais juntamente a expressão dos sentimentos, uma vez que recordar e comentar é interpretar e viver, haveria talvez menos necessidade de argumentos convincentes construindo e atribuindo significado a própria existencia e identidade. A subjetividade no entando não deixa de estar presente tanto para o que vivencia de fato o acontecimento interpretando-o como para aquele o qual chega aos ouvidos como narrativa. O que de realmente houvera ocorrido? Por quais motivos foram interpretados de tal maneira? Qual fator foi relevante para que o fato fosse burlando ou não parcialmente de maneira conscinete ou subconsciente no momento da narrativa?
Essa relatividade se torna intensa, questões nascem a todo momento, mentes sugerem o que acham o correto, pensam em demasia, sentem muito pouco e acabam não chegando a uma conclusão sobre a intensidade da vida. Vivem em função dos sentimentos e pensamentos alheios fechando-se aos próprios que forçam a sair constantemente, no entanto, devido a barreira cristalizada pela forma de pensar e agir se acalmam e deixam ao tempo a incubencia da reestruturação e reequilíbrio sentimental. Porém uma coisa é certa, um fato é um fato.

Bibliografia consultada:Perine, M., Mito e Filosofia, PHILÓSOPHOS 7 (2): 35-56, 2002.
João Tozzi 14/05/2008

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Versos dedicados a Arqueologia

Do passado se extrai a vida
Como da flor se extrai o mel
As sensações já foram esquecidas
O que permanece é material
Fóssil da arte antiga que se faz real

Na terra - sua história
Camada a camada
Como páginas de um livro
A muito esquecido

Um livro velho e incompleto
Letras apagadas e folhas rasgadas
Nos contando o que sobrou
Daquela cultura
Que um dia se acabou

A arqueologia se faz assim:
Olhe a paisagem - olhe a natureza
Veja um lugar especial para se viver
Descubra as marcas da história
Que o tempo não se encarregou de apagar
A vida humana brota do solo
Sem seus antigos atores
Mas para quem tem imaginação de arqueólogo
Tudo faz renascer de novo
De geração em geração
Recontando sua história
Remontando a vida
A muito tempo esquecida
(David - 14/05)

Verônica e seus sete filhos

Eram sete:
João Victor, Isaias, Eleonor
Cláudio Henrique, Marcos Paulo
Fátima e Claudionor

João Victor era o caçula
Homem quieto, sereno
Pensador!
Aos 17 casou-se
Criou família e se mudou

Isaias era filho de adoção
Achado por Verônica
Quando sua mãe o largou
Garoto ruim, mal amado
Filho da dor!

Eleonor foi a primeira mulher
Ainda jovem fujiu de casa
A procura de aventura
A mercê da vida cotidiana
Trabalhou por muitos anos
Lá na "casa da Dona Joana"

Claudio Henrique sempre foi esperto
Quando moleque: mendigava
Quando jovem: roubava
Agora adulto: advogado
Homem de respeito!

Marcos Paulo
Queria ser jogador
Perna de pau, foi parar no gol
Na pequena área
Conheceu a malícia do esporte
Mudou-se para Manaus
E ganha dinheiro
Ensinando criancinhas no futebol

Fátima e Claudionor
São gêmeos
Primeiros filhos de Verônica
Hoje permanentes em vida
Cuidam da matriarca
Com cooperação, zelo
E amor!
(David - 14/5)

Um pouco de solidão a liberdade que todos entendem mais que ninguém sabe explicar

Perdidos em continentes de mágoas
Ou em oceanos de solidão
O pensamento humano
É tão sólido quanto a terra
E tão desforme como a água

Se procurarmos algo na vida
Ó vida!
Nada nos dará
Se acharmos pedras no caminho
Ela nos colocará em novo andar
Mas se enxergamos a luz-guia
Um novo caminho a se iluminar

A solidão as vezes nos conforta
As vezes nos mostra nossa própria imagem
Aquele que não teme - não terá medo
Aquele que se enconde em sua máscara
Desmoronará diante a ansiedade assolada

Olha a ti! olhe as árvores
Olhe as pessoas todas juntas!
Olhe as paisagens! suas transformações!
Olhe a ti - mas olhe profundo

Não se veja com os olhos
Não se vejá com exatidão
Vejá a ti com os olhos da alma
Enxergando a luz no coração

Gira mundo e estamos todos aqui
A cultura nos é interessante
A falta dela: Aos ignorantes
Gira mundo e estamos todos aqui

O que de verso canta a palavra
A cada palavra um pensamento

Extravaso pelos campos da liberdade
Sem ao menos conhece-lo

Seduzem os homens
Os próprios homens
Com seus artifícios e atemanhas
Se exploram e caminham ao nada
Poucos acharam a luz-guia
Muitos encontraram as pedras no caminho
E se perderam diante do calvário

A liberdade é algo que todos querem
É a atitude que todos erram
É a luz que todos teêm
É a imagem de ti
Que não foi aproveitada.
(David - 14/05/08)

domingo, 11 de maio de 2008

Tormentas do meu coração

Tormentas passam nos oceanos, algumas são brandas, outras devastadoras, mas um bom engenheiro costuma driblá-las através de construções inteligentes, mas mesmo assim um dia a natureza vence e esse é o destino. O ser humano também é asssim, suas fraquezas ficam escondidas e mascaradas inteligentemente mas um dia a natureza também vence e tomara que sua natureza seja igual a minha que transborda em lágrimas ao simples toque de um amigo verdadeiro.


Ciro Pires
11/05/2008

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Ao som das vozes ocultas

O medo talvez seja o desconhecido!

Quantas vezes já ouvimos algo
E não percebemos o significado
As palavras e as frases soam
De boca a boca
Construindo o diálogo

A verdade é ilusão!

Estamos a merce de nossas vidas
Acreditamos nos manuscritos alterados
Depositamos fé nos dogmas humanos
Nos sugeitamos a fácil compreensão

Quem acredita sempre alcança! (Russo)

Aqueles que depositam a fé em Deus
E não nos dogmas da igreja
Então serão pessoas livres para pensar
Mas não entenderão a verdade
Apenas compreenderão a situação

Faça o bem a todos!

Amigos e desconhecidos
Não faça um inimigo
Passeie pelo mundo
E ore pela compreensão

Desejo um bom dia a todos!

Amigos de sempre
Aqueles que nos acompanham
E nos dão forças
Desejo a ti o melhor dos dias
Ore ao próximo
Não entre em intrigas
E ouça a voz do coração!

Dedicado aos amigos (TODOS) David

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Somos todos homens lúdicos



Reviver o que nunca deveria ser revisto e sim vivido , sempre!

Porque devemos deixar as coisas boas da vida pra trás e lutar para reconquistá-las apenas num futuro distante?
Viver no presente o que deixamos no passado e queremos para o futuro é o segredo. Tudo fica escancarado nos rostos cheios de risos com a felicidade estampada ao cairmos no chão, nos ralarmos e nos deleitarmos em bricadeiras que as crianças não têm vergonha de brincar e os adultos insistem em ocultar em seus corações.
Ontem retornei ao inrretornável que está dentro de mim portanto faz parte do meu corpo: O Homo Ludens.
Ciro Pires 02 / 05 / 2008

Devaneio...


A chuva mansa e benfaseja que levemente despenca da atmosfera saturada traz junto de suas moléculas uma alma bem lavada. Com a gélida água conformando-se e consoando-se da carência inexplicável, buscando no interior do espírito guerreiro a força nescessária para romper com o casulo da metamorfose tornando-se a Monarca pronta a alçar vôos de superação e conquistas....


João 02/05/2008

quinta-feira, 1 de maio de 2008

Ao som dos toques e perfumes orientais




Sinto sua falta menina, você que ao menos sei quem é, que ao menos sei onde mora. Sinto-me longe de tí alma querida que me afaga os pensamentos nos momentos tristonhos. Sinto-te longe amada querida, você que ao menos sei o teu nome. Sinto-me distante de tuas palavras, vejo-me só à sombra das àrvores campestres, banhando-me com a atmosfera branda e pacífica que envolve a todos ali presentes. Sinto-me rodeado de pensamentos a me consolarem, sinto-me um forte fraco a chorar diante o silêncio do isolamento vergonhoso que me afronta o ser. Sei que é necessário a força, sim a força que todos nos dedicam, as vezes com carinho, as vezes com orgulho. Sei também haver "por ques", sei que há razões, só não as entendo. Sei também que faço as vezes de cunho rústico e não maleável, sei que as vezes procuro no som das doces e suaves melodias tibetanas o consolo para a dificíl trilha que escolhi. Sim, que escolhi, pois poderia eu estar por aí a expalhar decepções? Com qual direito poderia eu por aí me consolar com corações consoláveis e ao mesmo tempo criar necessidade de consolo naquele ser que me consola? Pois bem, porque escolhi uma maneira de viver bem com a consciência, de manter-me honesto comigo mesmo. E cá estou expressando sentimentos que nem mesmo eu sei para onde me levarão. Difícil? Será que é mesmo difícil? Quem disse que é? Você tem sua opnião pois lida deferentemente com as situações. Não acho difícil. Acho diferente. É novo, estou pensando em outras pessoas e ao mesmo tempo em mim mesmo. Percepções..À companhia dos fiéis amigos eternos, os caninos do coração, sinto me distante daquela que eu nem mesmo sei quem é, daquela que ao menos sabe de minha existência desesperadora em te-la ao lado. Cá estou ao som oriental e perfume do incenso, que muito me causam consolo.

João Tozzi 01/05/2008

Versos para tí




Não sei se é a verdade,
Não sei se é pra sempre,
Não sinto a tempo,
Não expresso a muito.

Sentimento intenso,
Essa alma me causou,
No silêncio turbulento do coração,
Me expresso com emoção.

Senhorita que calada me cala,
Senhora do poder de tocar,
Corações frágeis,
A se apaixonar.

Sorriso maroto,
Um toque que de fato desconheço,
Com seus belos cabelos,
Me sinto atraido para um beijo.


Desconheço, não sei me expressar,
Apenas fixo seus olhos a admirar,
Sua desejosa de tocar,
Seus cabelos sedosos a alisar.

Apenas penso e viajo,
Imagino e crio,
Como gratificante e prazeroso,
Seria te-lá de fato ao lado.

Talvez não saiba,
Quão intensa é sua presença,
Talvez não saiba,
O quanto a tenho guardada.

Por versos humildes já tentei,
Sua atenção voltar,
Para em meus ouvidos,
Sua voz chegar.

É dificl dela tirar,
No entanto quando se faz,
Sua voz, em meu coração,
Estimula a palpitar.

Saiba, doce canceriana,
Que um dia tentei me expressar,
Sua atenção chamar,
Te-lá junto a beijar.

Saiba, alma bem disposta,
Que em meu coração hoje mora,
Em meus sonhos se faz doce como amora,
E em meus pensamentos a vejo caminhar embora.

João 01/05/2008