"Aqui ninguém é louco. Ou então, todos o são." (Guimaraes Rosa, Primeiras Estórias)

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Bom, decidi me estender ao texto também. Assim, meio por impulso, meio sem pensar muito bem sobre o que eu iria escrever.. afinal, pra falar dele, acho que pode, né? Aquele que invade os sonhos e noites de sono.. aquele que inspirou (e ainda inspira) os poetas. E é usando um desses poetas que começo o meu texto:

"Que eu possa dizer do amor (que tive)
que não seja imortal, posto que é chama
mas que seja infinito enquanto dure."


Eu, em outros tempos, acreditei no amor eterno. Este, pra mim, atualmente, é infinito. Infinito quando o vivemos com toda sua plenitude. Infinito porque ele envolve outras centenas de sentimentos e sensações. Infinito porque une histórias, atravessa gerações, constrói realidades. O amor, enquanto o vivemos, não deve ser eterno, mas sim, infinito.
E concordo com o poeta ao dizer que ele é chama.. alguns começam como brasas alvoroçadas, também conhecidas como paixão. Aquela que arrebata, "arde sem se ver". Outros, começam timidamente e logo aumentam.. e custam a apagar. Mas apaga. As vezes, vira dor. As vezes, vira carinho. As vezes, vira saudade... E apaga.
Eu queria acreditar que o amor dura pra sempre. Que ele é isento de egoísmo. Talvez ele até seja, mas o homem não é. E como o ser egoísta pode fazer uso de um sentimento isento de egoísmo? Não tenhamos de medo de assumir.. somos egoístas! Uns mais, outros menos. Mas somos! É o nosso maior defeito, mas está absolutamente intrínseco.
Mesmo sabendo que apaga, mesmo sabendo que é chama. Não tenho medo de amar. Não tenho medo de amar meus amigos, não tenho medo de amar meus filhos um dia, não tenho medo de entregar meu amor pra alguém.. e toda vez que eu amar, será infinito. (enquanto durar)

(Sue Ellen)

Amor acima da Paixão

Gente a principio seria mais um comentario sobre o texto do João e os comentarios que seguiram. Mas preferi posta-lo como texto!
Aí vai mais um comentario para o polemico texto do João e os comentarios antecedentes. Gente, ouso discordar saudavelmente da Sue Ellen, como discorda o bom amigo. (texto anterior, mas resolvi fazer referencia).

Acho que o amor não é como os outros sentimentos, tampouco termina um dia! O amor é o mais nobre e universal sentimento, talvez ele sejá o unico verdadeiro!Os amores que se acabam não são amores, daí o sentimento materialista chamado paixão, aquilo que se deseja carnalmente, com certo anseio e egoismo. O amor supera, pois é puro enquanto dura e dura pela eternidade pois é puro e livre de sentimentos egoistas!Que tal o amor de uma mãe pelo seu filho, salve, alguns exemplos de pessoas que não são capazes de amar nei a própria extensão de seu corpo e mais à própria extensão da alma.Um amor de homem e mulher, esses raros que se vêem muito por aí. Um casal que semeou o amor na adolescencia, regou e deixou crescer com zelo pela idade adulta, soube colher quando amadureceu, e, sem nenhum desgosto ou cansaço, soube semear mais uma vez no fim da vida terrena para uma suposta eternidade espiritual. O amor é o unico capaz de salvar a humanidade e foi pregado com certo exito por todas as pessoas elevadas que aqui passaram. Mas para o homem comum, o amor, talvez sejá imcompreensivo ou tome corpo indevido no sentimento terreno por um pseudo-sentimento, que é reflexo do amor e como reflexo não tem corpo, mas apenas semelhança, a esse falso sentimento damos o nome de paixão!(David)

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Um pouco de versos dedicados a poesia

Gente um pouco menos filosófico e emotivo que nosso grande amigo João, escrevo nesses versos um pouco que sinto sobre a poesia!

Poesia literata escrita em versos livres
Livre escrevo o que pareço pensar
Ora ali, saudoso, falando de arvores e passaros
Ora aqui, melancólico, descorrendo sobre as dores do mundo

A oportunidade de escrever o subjetivo
É a livre ascenção sobre a escada escura
Que por um pequeno feixe de luz
Chamado verso, ilumina por inteiro
A luz derradeira do final pensamento
O que surge da pessoa comum
E transforma reflexão em poesia! (David)

Sentimento material?

Nos fazemos em parte carnal, somos pesados, densos e fatigados. Nos arrastamos na crosta do globo, com pensamentos ainda de sofrimentos. Mas algo vai além, sentimos, choramos, rimos e cantamos. Como podemos explicar molecularmente, cientificamente esses sentimentos? O fato de ao vermos uma pessoa querida, perceber o coração saltar pela boca, o suor frio brotar da pele sofrida em calafrios? Como explicar reações em cadeias de moléculas sinalizadoras e receptoras causando tal situação? O sentimento é algo material? O sentimento se faz por reações moleculares? É químico? É físico através de impulsos elétricos? O sentimento é do espírito, do coração ou de onde? Como chega até nós? Como se manifesta de maneira intensa e arrebatadora, tirando nossas forças ou mesmo nos tornando duros como rocha? O quão racional o é? Como relacionar essa expressão molecular "explicada" pela ciência com a "razão", pensamentos e atos muitas vezes impensados? Ai, essa vida, nossas vidas, e como ainda há pessoas presas a fatos insginificantes, achando donas de falsas verdades e do falso conhecimento que engana e camufla. Como ainda há de ter seres presos a expressões externas sem mesmo procurar e observar o que se faz dentro, o que sente e o faz chorar, sorrir e cantar. Ainda vos falo, interrogo e exclamo, o que é isso dentro do peito que parece explodir em um "simples" acontecimento, como por exemplo ver uma pessoa passar ao longe na rua sem te notar e lá ja estamos todos tensos, suando e desejando!!?? Me vem a mente, a santíssima diversidade do ser, do crer, de existir, sentir, sorrir, desejar, amar e notar. Como seríamos dentro da carne, em padrão eletroneuromolecular? Acredito dentro de um pensamento "racional" que seríamos máquinas, todas padronizadas e programadas..!!! Como explicar esse "simples" fato que é viver, sentir, desejar?! Cá estou, com meus sentimentos aflorados, com taquicardia e respiração ofegante, pois acabei de ver um nome on-line, uma pessoa com a qual percebi a partir de agora ter a oportunidade de conversar. Coo seria estar ao seu lado nesse momento? Como seria tocar seus lábios e sentir seu perfume? Cá estou, em indagações e manifestações....Cá estou vivendo o ainda inexplicavel, ou para nós, seres rudes ainda na carne densa, vivendo o que ainda se faz incompreensível, como a trigonometria a uma criança..!!!
João Tozzi 28/01/2008

domingo, 27 de janeiro de 2008

Durante o caminho de todos os dias

Tentei em vão satisfazer meu ego
Sobre o céu e a terra
Somos apenas homens
Querendo atender nossos desejos

Hoje sei que o céu é maior
E a terra, apenas um caminho a ser percorrido
Ao céu alço vôo por pensamento
E vejo homens de ego
E também vejo homens cansados
Uma sucessão deles alienádos
E a maioria conformados

Tenho em mim minha vontade
Que também não é só minha
A vontade maior é a de viver
É a vontade de ser, de representar!
E hoje vivo para ser meus pais,
E hoje acordo representando amigos
E ando pelas ruas sendo todos
Amigos, desconhecidos, mais todos necessitados
Porque todos precisam de nós e nós
Precisamos de todos! (David)

Desejoso rodeado

Ao redor há pessoas,
Que ao redor encontram pessoas,
Que são rodeadas por pessoas,
Que rodeiam pessoas.

No silencio do encontro,
Rodeio e sou rodeado,
Envolvido e influenciado.

Nas profundezas dos devaneios,
Encontro a falta de uma pessoa,
Qual pelo pensamento doentio,
Se faz rodeada por mim.

Sinto falta dela,
Na verdade não sei o que é ser rodeado por ela,
Mas friamente caminho com nobre intuito,
D'ela envolver.

Sonhos e desejos de abraços,
Sua imagem reluz, minha mente conduz,
Me leva e me traz, em viagem desejosa,
De seus perfumados fios de cabelo tocar.

Me conduz, a realidade se traduz,
Percebo e domino, desejo infindável,
Seu liso rosto me convida a com os lábios tocar,
Seus lábios então me chamam e em mim se faz,
Maravilhoso desejo d'eles beijar.

Me encontro, me rodeio, me envolvo,
Me domino, me cativo, me castigo,
Me traio, me faço escravo.

Me perco, me acho calado,
Falo e calo.

Duvido que essas palavras,
Virá a ver, não creio,
Que aqui terá e perceberá,
O que poucas horas ao teu lado causa,
ao ser rodeado e só.

Não páro, não canso de expressar,
No entanto sei, que a ilusão não semeei,
Para o desgoto não colher.

Está longe, não sei que pensas,
Mas sei que te quero, te beijar e provar,
Minha vontade matar.

João

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

The Life is very crazy

So...i was thinking about the life. Why the life? Because the life is us...We are the life...I, you, he, she...everybody is the life...We feeling the life, crying in the life, making some smile but crying...Some people come for us ...we go to some people...It is very good...so, it is very sad too...because, everything that arrives too goes even so...So God...involve me in love.. with power and determination...!!
And you that are reeding now...maybe is thinking too...I guess that i had ever pass it!!! Everybody...every life...!!!

Jony be good

Three little birds

Don't worry about a thing,'
Cause every little thing
is gonna be all right.

Sayin',don't worry about a thing'
Cause every little thing
is gonna be all right.

Rise up this morning
Smile with the rising sun
Three little birds
It's by my doortep
Singin' sweet songs
of melodies pure and true
Sayin',"This is my message to you",uh,uh

Sayin' don't worry about a thing'
Cause every little thing
is gonna be all right.

Sayin' don't worry about a thing'
Cause every little thing
is gonna be all right

Rise up this morning
Smile with the rising sun
Three little birdsIt's by my doorstep
Singin' sweet songs
Of melodies pure and true
Sayin', "This is my message to you" uh, uh

Singin' don't worry about a thing,
worry about a thing, oh!
Every little thing is gonna be all right.
Don't worry!Singin' don't worry about a thing"
I won't worry!'
Cause every little is thing gonna be all right.

Singin' don't worry about a thing,'
Cause every little thing is gonna be all rightI won't worry!
Singin'don't worry about a thing,'
Cause every little thing is gonna be all right.
Singin' don't worry about a thing, oh no!
'Cause every little thing is gonna be all right!

Bob Marley...

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Olhares

Te viste ainda quieta,
sentada no chão, me parecia bela.
Olhar observador, ao redor,
me parecia doar amor.

Seu silêncio contagiante,
me tocava o semblante,
despertando em meu ser,
a simples curiosidade,
do seu nome saber.

Aos poucos conversávamos,
fitas e pápeis trocávamos,
enquanto em sorrisos amigos nos banhávamos.

Seu cabelo castanho,
liso como seda,
não me parecia estranho.

Essa vida de encontros,
surpresas e desgostos,
hoje não mais a vejo,
em trabalho contagiante.

Dias se passaram,
de suor e doação,
certamente emanados de um belo coração.
Sua força parecia, de uma grande fonte de energia,
Toda altruista, se fazia beneditina.

Um fato é certo,
sua lembrança se faz,
a tenho diariamente,
toda noite antes deitar.

João Tozzi

Resposta a desordem reconhecida de um caro amigo

Ouço, dizem por ai,
e em um tal poema,
falar da desordem eu ouvi.

Sem muitas delongas falava-se dela,
sem muitas rimas citava-a como bela.

Com muito intusiasmo
se fez poeta nato,
e sobre a desordem natural,
se tornou um grande magistral.

Falava-se das rimas,
como supercifiais eram ditas,
no entanto caro amigo,
essa supercífie traduzida,
em rimas bem dizidas,
ainda fala sua escencia em grande categoria.

A natureza e a desordem,
pra você é o que predomina,
no entando ainda esquece,
da grande Lei de Harmonia.

Consegue ver o que teus olhos mostram,
a supercífie camuflada e desorganizada,
ficando cego para a ordem que na natureza é nata.

Átomos em atração e repulção,
seguindo em grande razão,
respeitando sempre a Grande Lei,
traduzida por Newton nosso irmão.

Desorganização, entre os pássaros ninho,
cego fico então, pois alí só se manifesta uma grande organização.
Se assim o fosse, desordem de prévia visão,
como haveria vida então?

Se livro em prateleiras te mostram desorganização,
uma coisa ainda é certa, cabe ao homem essa correção.
Livros em prateleiras a esconder obras do Pessoa irmão,
colocados, lá estão pelo ser humano fanfarrão.

A naturaza é grande sábia, sua Lei é imutável,
devido sua organização, conseguimos aprender,
em vida, grande lição.

Caro amigo, sejamos sempre,
como sanguem que nutre sua mente,
sempre, como o corpo organizado,
onde te fez materializado,
sempre organizado, para que assim,
aprenda fácil, que na natureza,
tudo ser fez organizado.

João Tozzi

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Por de trás da ordem: Os pensamentos

Dedico esse poema em homenagem a Fernando Pessoa (Alberto Caeiro)

A ordem das coisas
É a falsa simetria do pensamento
Não se aprende o que está guardado
Nem tampouco se aprecia o que está escondido

Nas idéias uma sucessão de pensamentos
Aprecio sem hesitar a bagunça e a desordem
Mas não faço apologia as coisas fora de lugar
Só acho que tudo amostra
Fica mais fácil de enxergar

Se a desordem fosse algo ruim
As florestas não se formariam por plantas misturadas
Nem as nuvens seriam fumaça desenhada em todas as formas
Nem a poeira um conjunto de particulas desordenadas
Nem tampouco o próprio sangue
Seria mistura de glóbulos, uns sobre os outros

Mais o que mais gosto na desordem
É saber que nela há uma grande ordem
Cada coisa desordenada corresponde a uma ordem
Dentro de uma falsa bagunça

Os homens acostumados com a falsa simetria do pensamento
Acostumam seu par de olhos ao superficial
Não que a superfície das coisas não expressem verdade alguma
Mas também não se encontra a verdade na superfície

Gosto da desordem!
Pois, gosto da natureza!
Gosto de observar a natureza
Pois, gosto de pensar
E o pensamento é uma grande desordem
Como o é a natureza

Se há tudo houvesse uma ordem
Teriamos de ver sempre pela superfície
E não encontrariamos o último dos livros
Por de trás da estante
Mesmo ele sendo os poemas escolhidos
Do grande mestre Fernando Pessoa

Se apreciássemos apenas, ver o superficial
Jamais conheceriamos as plantas mais belas
Que se escondem por de trás das velhas árvores
Também não conheceriamos os jovens pássaros
Aconchegados no leito de seus ninhos

Admiro a bagunça, assim como, a desordem
Porque elas nos permitem criar
Tão pouco admiro a ordem
Pois sem ordem escrevo os versos do qual penso
E se coloca-se ordem no que penso
Escreveria versos em rima simétrica
E eles pareceriam com algo superficial
E por de trás deles, esconderia tudo do que penso.

(David Lugli)

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Férias Memoráveis

Numa tal praia de Palmas


Alguns amigos...


Foram muito felizes!!!


Eita galerinha do bem! Bom é poder contar com pessoas assim!

Desde já meus cumprimentos e agradecimentos a
esses grandes companheiros de viagem
e de vida!!!

(Luís Otavio)




quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

CANTO PARA INSÔNIA

Queria paz em teus olhos
Queria poder andar a passos leves
Fazer romper o desejo de querer mais
Esquecer o choro e o pranto
Ouvir a suave voz do desencanto que se forá

Queria poder ser sem estar
Ficar parado, inerte, sobrevoar sem ser visto
Queria beber o vinho dos cristãos
Que refesca a alma do pecador
Saciar-se da agua pura e benta
Descendo suave pelas montanhas

Ando a passos largos, pequeno ser voraz
Peço as palavras o sumo a me alimentar
Jorro superstição, procuro bem estar
Sem colocar sobre a nobre mesa
A verdade da natureza e do amor
Mas calado ouço a flor me dizer:

Já é hora de perceber o que desejar
Isso lhe trará a força exata a continuar
Em momento oportuno venho em sonho
Correspondendo a ti em forma semelhante
Talvez de uma bela mulher
Ou de um andarilho errante
Tudo posso lhe mostrar do que conheço
Segredos tão fáceis de perceber
Que parada eu aqui, sobre a mesa
Já te disse até na hora que dorme
Mas te esquece, pois o que é facil
Não se apreende
E o dificil se perde em todas as horas

Revelação que despertará de uma nobre flor
Sábia retrata o óbvio sem contradição
Penso eu se somos inteligentes
Ou perdemos tempo de mais nos perguntando
O que vamos fazer amanhã
Para provar que a flor exala perfume
E o mundo gira em seu entorno
Onde metade do tempo é dia
E a noite nos corrompe pois é hora de dormir! (David)

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

As lágrimas teimam em não cair
Sentimentos contidos não ganham coragem de transpor a barreira da honestidade
Verdade essa que seria dita para o seu próprio coração
que é cego ao ter a esperança de um grande amor.

(Ciro Pires)
Ela vem e passa
Toma conta do corpo
Algumas são grandes outras minúsculas
Mas o importante é que ela suma das nossas vistas
quando o instinto animal ranger meus dentes

(Ciro Pires)
Os brutos também amam
Os cegos também amam
Amor amado e sempre cercante
Ele vem e passa e volta e passa
Podemos nos livrar dele
ou apenas, sermos escravos
de um sentimento que é o pior dos ópios
Não ame amar!

(Ciro Pires)

Realização/determinação

Nasce em nossas vidas
o projeto do trabalho,
o trabalho do progresso,
o progresso inevitável.

Está tomando forma,
das idéias debatidas,
dos devaneios arriscados.

A educação, a formação
e informação, chegando
e envolvendo aqueles
de interresse bendito de crescer.

Somos nós, instrumentos,
da evolução e educação,
sempre aprendendo e crescendo.

Somos todos mestres aprendizes,
da vida sofrida, que com
lágrimas e suor nos ensina.

Todos juntos como
pontos de uma rede,
a envolver o trabalho santo,
sempre afastando o desgosto.

Coo raios de luz unidos
para um feixe se tornar
e assim ao nosso amigo,
a iluminada informação passar.

Idéias que a tempos,
sempre a lembrar,
idéias que a tempos,
vem a nos tentar.

De encontro, ao lapidador
desgaste da alma,
sempre a nos levantar,
do buraco de nossas vidas escuras,
qual fomos nos enfiar.

Hoje precisamos da,
maior força a nos tocar,
para que com coragem,
o alicerse de nossas vidas fundar.

João Tozzi

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

MAYA

Esse poema na verdade é um breve ensaio sobre uma figura muito importante na literatura Védica. Para maiores esclarecimentos, os Vedas ou antigos livros criados na India, possivelmente 5.000 anos atrás, são os primeiros relatos humanos sobre a odisséia do DEUS BAGAVAN KRISHINA sobre a terra. Dentre esses livros está incluso o famoso Bagava - Gita muito conhecido na cultura oriental e fonte de inspiração para cultura ocidental. Os Vedas segundo estudiosos foram os primeiros livros a tratar do assunto RELIGIÃO no mundo, sendo livros posteriores a ele como a biblia, alcorão e etc... muito inspirados nessa antiga matriz literária. Lendo esse humilde poema, vcs vão ver que algumas religiões são inspiradas nos vedas, inclusive o espiritismo.

MAYA
I
O peso da consciência humana
É o valor do conteúdo de nossa virtude
O incrível labirinto de MAYA
É o caminho pelo qual nos perdemos

Sentimentos ociosos atraem a contradição
Vemos e sentimos a essência material
Sobretudo, entendemos o mundo figurado
Viajamos pelo espaço e vivemos em curto tempo

Liberdade a nós autorizada
Pela manipulação da matéria
Liberdade afirmada
Pelo deslocamento do corpo
Livre-arbítrio concedido
Através da concepção do Karma
Luta incessante
Pelo nascimento autobiografado

A alma humana
Simples partícula do Universo
Influenciada pela atração universal de DEUS
Autoriza-se a incontáveis
Renascimentos pelo mundo
Corrompida pela aparência ilusória de MAYA

Maya ou natureza material
É um jogo de cartas marcadas
Entre DEUS e o DIABO

O DIABO, simples reflexo da oposição de DEUS
Se transfigura em ilusão
Por autorização do criador

Vale a alma humana
Transcorrer a penúria terrestre
Mas sensibilizada pela matéria
Se esquece do caminho
E sobre efeito ilusório
É corrompida pela mentira
Satisfazendo-se em vida concedida

II
Os animas, nossos irmãos
São as peças coadjuvantes
Do bizarro jogo de MAYA
Preso às leis da sobrevivência natural
Cumprem seu KARMA em determinismo astral

Os homens, união entre matéria e espírito
Encontra em seu íntimo a fagulha de DEUS
Sendo partícula desgarrada do universo
São corrompidos pela manipulação de MAYA

O universo, a quem nada deve
Emana luz sobre os mundos material e espiritual
Refletindo a todos os homens uma luz
Que se enfraquece
Quando admitimos o amor material

A falsa concepção da verdade
É uma catarata em evolução
Obstruindo nossa visão espíritual
Nos manipula na aridez da ignorância

MAYA é uma flor espinhosa
Aparentemente atraente e cheirosa
Exala certo perfume de vida
Mas o apego resulta sempre em ferida

MAYA é como os livros
Nos é capaz de ensinar o conhecimento
Nos diz sobre a verdade
E sobre a trajetória humana
Nos mostra o caminho exato
Ao eterno labirinto

MAYA é o próprio cárcere
Um cárcere prodígio e inteligente
Nos envolve com seus inúmeros braços
Nos envolve ao eterno nascimento

Não somos filhos de MAYA
Estamos preso a ela
Em uma cápsula corpórea
MAYA é a deusa da matéria
Animando seu nefasto mundo
Com as nossas almas!

(David)

BJARK

A propósito de titulo, que deve soar estranho a quem está lendo, Bjark é um breve comentário que fiz sobre uma gravura em branco e preto e uma pintura multicolorida inspirada no primeiro desenho, ambas feita pela pessoa que vos escreve.

BJARK

O sol iluminava
A ardente costa nua
Do homem cansado

Brilhava sobre teus ombros
A cegueira da iluminação

Alcançou em hora certa
O instrumento da razão

Repousou sobre rocha firme
De fadiga a sedução

O homem dormente
Sonhava desconhecido
Sobre a flor da traição

Iluminava tal flor
A luz do astro maior
Seria perfeita idéia
Ou uma singela reflexão?

O que não tinha cor
Corrompeu-se em multicores
Mistura de todos os gêneros
Em pasta criativa

Regaram o negro sol
De ardente vermelho fogo
Fizeram do branco céu
Um imenso oceano

Repousava o homem
Através da brusca mudança
Realizada sobre seus ardentes ombros
Iluminados de sol

Colocou-se a adormecer
Sem conhecer se quer as multicores

Torço a despertar
Iluminado pela nascente luz
Que se faz resplandecer no cenário
Em inúmeras cores
Do prisma iluminado.
(David)

Enquanto...

Para aqueles que me acham subjetivos e um tanto quanto paradoxal, aí jaz mais um poema que jorra do fundo de minha alma oculta.

ENQUANTO... (HAHA)

Enquanto restar a insana vontade
De buscar o desconhecido
Me aterei a escrever versos livres
Para expressar um pouco de razão

Livre dos empecilhos literários
Emano por percepção subjetiva
Me correspondo em livre intenção
Uma conexão obscura a revelar...

Diante do movimento mecanico de minhas mãos
Desenrolo os nós cerebrais
E faço das palavras que conheço
Um eterno jogo de quebra cabeça

Esboço em ordem desordenada
Os versos paralelos uns aos outros
Que a meu gosto muito me assemelham
Talvez tento eu um auto-retrato

Iludido por vocábulos
Seduzido por estados de espírito
Pesco em minha mente
A saída que bem conheço
A breve despedida do infinito cotidiano. (David)

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Minha primeira canção completa composta com letra e música, do fundo de minha alma!

NINGUÉM TE ESQUECERÁS
Uma voz divina me falou...
Que o nosso futuro é amanhã...
Viva a vida e verás...
O quão bonito; viver é bom...
Seja aquele que serás...
Lembrado por coisas, por coisas que fez...
Seja um exemplo e viverás...
Feliz para sempre; na imensidão...
Cada palavra que ouvirás...
Tente sempre as refletir...
Sempre existe algo a aprender...
Não tenha medo em ensinar...
Sempre haverá quem preste atenção...
Se tudo for dito com coração...
E não se perca na emoção...
Um belo exemplo de um Campeão...
A escola da vida é o que é...
Vivendo e aprendendo, meu irmão, qual é?
Não seja apenas mais um "Zé Mané"...
Que a vida passa e não volta mais...
Sempre exerça a união....
Faça as coisas com muito amor...
Amigos para sempre encontrarás...
Ao longo da vida bela que terás...
O ser humano nem sempre é bom...
Nem tão cruel, nem tão mal assim...
Num equilíbrio tentarás viver...
Para bons frutos assim colher...
Quando velhinho você ficar...
Para traz olharás e assim vais ver...
O belo rastro que na vida deixou...
Um ser eterno, ninguém te esquecerás!!!
Letra e Música compostas por Marcelo Luporini, vulgo Marcelinho
É com grande prazer venho fazer o primeiro post de 2008.
Desejo a todos que lerem a letra se inspirem e tentem ser seres humanos de grande coração já dito que apenas o amor move montanhas... Este sentimento é indescritível quando conseguimos sentir ele na sua plenitude... Pode ser o amor pelos amigos, amor pelos entes queridos e o amor carnal entre um homem e uma mulher... Tentem viver com amor e assim poderão ser seres desprovodos de ódio, angústia e inveja que minam e matam aos poucos nosso corpo e mente.