Marrocos Marroquinos
Atletas Marroquinos
Que correm conta o vento em um calor escaldante
Marrocos Marroquinos
Corredores de Maratonas
Contra tudo e contra todos sempre correm contra o tempo
Marrocos Marroquinos
Não são marrecos marroquinos
São vencedores, são de glória
São dignos atletas olímpicos
Marrocos Marroquinos
"Digantes" Marroquinos
Correm contra o relógio
Os 42.195 metros
Marrocos Marroquinos
Apenas são vencidos
Quando aparece um intruso Queniano
E nos tira a medalha de ouro
Marrocos Marroquinos
Apesar de isto tudo
Levo comigo minha Prata
Derrota ingrata mas toda Prata é Prata
Marrocos Marroquinos
Agora estamos no pódium olímpico
Em segundo lugar, é verdade
Mas com o orgulho de ser
Um Marrocos Marroquino!!!
23/08/2008 - Após o grande feito de nosso Marroquino Jaouad Gharib que conquistou a prata na maratona das Olimpíadas de Pequim!!!
Marcelinho
"Aqui ninguém é louco. Ou então, todos o são." (Guimaraes Rosa, Primeiras Estórias)
sábado, 23 de agosto de 2008
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Uma Borboleta Japonesa Que Voou ao Brasil sem ser Notada
Suas lindas asas
Bate a borboleta
Na forma do amor
Livre no ar
Aparenta uma nova cor
Cor de vida
Meu coração bate
Veloz como a borboleta
Coração sem dor!
Só a manhã
É bela por sua luz
Suave sol
Flutuo em paz
Como as gotas que jaz
Molhando a terra
Sol poente
Novo sol nascente
Borboleta vem
Vem e atravessa
Esse imenso oceano
Ó claras águas!
Claro é viver
Como ar puro de manhã
Suave brisa...
Vôo a borboleta
Parou aqui! Nessa roseta
Linda! Toda branca
Borboleta e flor
Vermelha no branco
Calor da manhã
A brisa é suave
A borboleta foi-se
Para lá do horizonte
Passou e deixou
Sua rima Branco-Vermelha
De esperança
Iluminou
O Verde-Amarelo
Azul e Branco
Borboleta
Japonesa voou ao Brasil
Sem (ao menos) ser notada!
(07/08 David - Homenagem ao Haikai)
O dono da rua
Tinhas as mãos trêmulas
Era velho e incapaz de falar
Sofria as dores do osso
Vência as deficiências mentais
Era velho e tolo de um só olho
Mas era o dono da rua
A rua não precisava de dono
Nem sua vida de aptidão
Mas, sem feito algum
O velho era o dono da rua
A rua era estreita e suja
Não tinha saída a lugar nenhum
Poucos sabiam como nela entrar
O velho ali nasceu
E por milagre ali iria morrer
Pois ele era o dono da rua
A rua não tinha nenhuma importância
Por isso, a rua não tinha nome
Não tinha asfalto
Nem moradores
A não ser o dono da rua
A rua era só!
Diante a conexão do mundo
Não havia praça
Nem comércio
A rua só tinha seu dono
Alguns dizem que o velho
Da rua nunca saiu
Tinha apego tão forte
Que talvez outra rua
Jamais viu!
Ele era o dono da rua
E pronto!
Para ele nada mais importava
Do que ser dono daquele lugar
A rua era velha e suja
Não tinha calçada
Nem postura
Era escura como o velho
De um olho só!
Alguns dizem que a rua
Era o espelho de seu dono
Não era importante a ninguém
A não ser para ele mesmo
O dono da rua
Mas um dia ele se foi
E a rua também
Pois sem dono
A rua não servia a ninguém!
(David - Um dia em 2008)
Era velho e incapaz de falar
Sofria as dores do osso
Vência as deficiências mentais
Era velho e tolo de um só olho
Mas era o dono da rua
A rua não precisava de dono
Nem sua vida de aptidão
Mas, sem feito algum
O velho era o dono da rua
A rua era estreita e suja
Não tinha saída a lugar nenhum
Poucos sabiam como nela entrar
O velho ali nasceu
E por milagre ali iria morrer
Pois ele era o dono da rua
A rua não tinha nenhuma importância
Por isso, a rua não tinha nome
Não tinha asfalto
Nem moradores
A não ser o dono da rua
A rua era só!
Diante a conexão do mundo
Não havia praça
Nem comércio
A rua só tinha seu dono
Alguns dizem que o velho
Da rua nunca saiu
Tinha apego tão forte
Que talvez outra rua
Jamais viu!
Ele era o dono da rua
E pronto!
Para ele nada mais importava
Do que ser dono daquele lugar
A rua era velha e suja
Não tinha calçada
Nem postura
Era escura como o velho
De um olho só!
Alguns dizem que a rua
Era o espelho de seu dono
Não era importante a ninguém
A não ser para ele mesmo
O dono da rua
Mas um dia ele se foi
E a rua também
Pois sem dono
A rua não servia a ninguém!
(David - Um dia em 2008)
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
Apresento o “Haikai” Senhor do prazer em sentir e depois escrever
Uma gota de luz e só!
Foi-se as trevas como pó
E só, eu a falar...
Pare e ouça
A voz narrante do trovão
Que voz errante!
Pare e veja
As nuvens de algodão
Suaves a voar...
Céu e solidão
Fogo ardente de paixão
E a moça passou...
Passou ela sem mim
Vou buscá-la agora
Corro, corro, ufa!
Bela morena
Cabelo esparramado
Jogados ao vento
Luz ardente de sol
Brilham só, em seus olhos
Fogo da paixão
Puxa! Eu sem ela
Feito aquarela
Sou pura confusão
Vem para mim
Mostre-me porque veio
Centeio de meu coração
Sou poeta e só!
Não aprendi a ouvir
Por isso escrevo
Escrever é como
Fome. Daí como versos
Palavra por palavra
Sinto sua falta
Sem você agora
Tudo me falta
Vivo preso
Como gota cristalina
Em meio a oceano
Miséria e só
Sem te ver ao menos
Sem te roçar em pelos
Fogo e vento
É intento amigo
Eu sou o fogo
E você é meu vento
Meu alimento!
Sacio-me
Das palavras e de você
Repito o que gosto
De ti, toda
Minha inspiração
E expiração também
Preto e branco
Gelado e calor
Como somos diferentes!
Ó! Obrigado Deus
Diferença é beleza
Puro prazer
Em procurar
Em ti o que a mim
É o desconhecido!
(David – 08/08)
Foi-se as trevas como pó
E só, eu a falar...
Pare e ouça
A voz narrante do trovão
Que voz errante!
Pare e veja
As nuvens de algodão
Suaves a voar...
Céu e solidão
Fogo ardente de paixão
E a moça passou...
Passou ela sem mim
Vou buscá-la agora
Corro, corro, ufa!
Bela morena
Cabelo esparramado
Jogados ao vento
Luz ardente de sol
Brilham só, em seus olhos
Fogo da paixão
Puxa! Eu sem ela
Feito aquarela
Sou pura confusão
Vem para mim
Mostre-me porque veio
Centeio de meu coração
Sou poeta e só!
Não aprendi a ouvir
Por isso escrevo
Escrever é como
Fome. Daí como versos
Palavra por palavra
Sinto sua falta
Sem você agora
Tudo me falta
Vivo preso
Como gota cristalina
Em meio a oceano
Miséria e só
Sem te ver ao menos
Sem te roçar em pelos
Fogo e vento
É intento amigo
Eu sou o fogo
E você é meu vento
Meu alimento!
Sacio-me
Das palavras e de você
Repito o que gosto
De ti, toda
Minha inspiração
E expiração também
Preto e branco
Gelado e calor
Como somos diferentes!
Ó! Obrigado Deus
Diferença é beleza
Puro prazer
Em procurar
Em ti o que a mim
É o desconhecido!
(David – 08/08)
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