Para aqueles que me acham subjetivos e um tanto quanto paradoxal, aí jaz mais um poema que jorra do fundo de minha alma oculta.
ENQUANTO... (HAHA)
Enquanto restar a insana vontade
De buscar o desconhecido
Me aterei a escrever versos livres
Para expressar um pouco de razão
Livre dos empecilhos literários
Emano por percepção subjetiva
Me correspondo em livre intenção
Uma conexão obscura a revelar...
Diante do movimento mecanico de minhas mãos
Desenrolo os nós cerebrais
E faço das palavras que conheço
Um eterno jogo de quebra cabeça
Esboço em ordem desordenada
Os versos paralelos uns aos outros
Que a meu gosto muito me assemelham
Talvez tento eu um auto-retrato
Iludido por vocábulos
Seduzido por estados de espírito
Pesco em minha mente
A saída que bem conheço
A breve despedida do infinito cotidiano. (David)
"Aqui ninguém é louco. Ou então, todos o são." (Guimaraes Rosa, Primeiras Estórias)
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
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Um comentário:
Dos seus últimos textos esse foi o que eu mais gostei!!! Talvez porque eu tenha entendido mais..
mas todos estão bons..
Gosto da sua lírica.. é muito.."David"
Bjos!
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