"Aqui ninguém é louco. Ou então, todos o são." (Guimaraes Rosa, Primeiras Estórias)

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Um pouco de solidão a liberdade que todos entendem mais que ninguém sabe explicar

Perdidos em continentes de mágoas
Ou em oceanos de solidão
O pensamento humano
É tão sólido quanto a terra
E tão desforme como a água

Se procurarmos algo na vida
Ó vida!
Nada nos dará
Se acharmos pedras no caminho
Ela nos colocará em novo andar
Mas se enxergamos a luz-guia
Um novo caminho a se iluminar

A solidão as vezes nos conforta
As vezes nos mostra nossa própria imagem
Aquele que não teme - não terá medo
Aquele que se enconde em sua máscara
Desmoronará diante a ansiedade assolada

Olha a ti! olhe as árvores
Olhe as pessoas todas juntas!
Olhe as paisagens! suas transformações!
Olhe a ti - mas olhe profundo

Não se veja com os olhos
Não se vejá com exatidão
Vejá a ti com os olhos da alma
Enxergando a luz no coração

Gira mundo e estamos todos aqui
A cultura nos é interessante
A falta dela: Aos ignorantes
Gira mundo e estamos todos aqui

O que de verso canta a palavra
A cada palavra um pensamento

Extravaso pelos campos da liberdade
Sem ao menos conhece-lo

Seduzem os homens
Os próprios homens
Com seus artifícios e atemanhas
Se exploram e caminham ao nada
Poucos acharam a luz-guia
Muitos encontraram as pedras no caminho
E se perderam diante do calvário

A liberdade é algo que todos querem
É a atitude que todos erram
É a luz que todos teêm
É a imagem de ti
Que não foi aproveitada.
(David - 14/05/08)

Um comentário:

Unknown disse...

1ºQuem fala em revolução e não muda o cotidiano, tem um cadáver na boca.
2ºA liberdade nunca alcançará aqueles que enjaulam a alma.

Reflexões noturnas no Cpj pré-pós Ilha das flores.

Beijos!