Lá na terra de meu pai
As grandes escarpas
Mostram sua plenitude
E no coração da mata virgem
Lá na sombra fresca das montanhas
Jorra agua cristalina e gelada
A matar a sede do povo
Já na terra de minha mãe
O ar quase sempre é quente e seco
Vejo o povo a trabalhar
Diante do calor sem vento
A castigar todo momento
Mato seco! mato seco!
Na terra onde moro
Vejo por todos os lados
Os morros que me são comuns
Quando pequeno eram verdes e flamejantes
Hoje quando grande
A cidade cresce, cresce
E parece acompanhar-me
E aquele verde de outrora
Deu lugar a grande industria
E a novas casas para morar!
(David)
"Aqui ninguém é louco. Ou então, todos o são." (Guimaraes Rosa, Primeiras Estórias)
terça-feira, 8 de abril de 2008
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário