Era dia de luz inebriante
Os passaros pareciam cantar
Ao ritmo lúcido da brisa do mar
Era dia de sol flamejante
Ja se fazia iluminar
Os estreitos fachos de luzes
Que flutuavam velozes
Sobre a pequena fresta da janela
Do garoto que morava naquele pobre lar
A noite passará
Como um garoto que desce em um corremão
Mistura de aventura e medo
Deslizando no escuro sem proteção
Sonhará diferente aquela noite
Mal podia recordar tal lembrança
Mas sabia que aviso maior recebeste
Naquela peculiar noite de domingo
Com os olhos estalados de vigília
O garoto pois se a esforçar-se
A lembrar de um princípio de recordação
Que preservasse um pouco daquela visão
Sentia receio de não haver lembranças
Mas tinha em seu íntimo uma sensação
Que preservará do momento que acordou
Sem poder lembrar de apenas uma imagem!
Antes de dormir, porém!
Lembrou que refletiu muito sobre a lua
Que se fazia aparecer pela estreita brecha da janela
Era lua crescente, parte iluminada, parte obscura...(continua)
"Aqui ninguém é louco. Ou então, todos o são." (Guimaraes Rosa, Primeiras Estórias)
sábado, 23 de fevereiro de 2008
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Um comentário:
Teremos uma epopéia?
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