Brincam sobre as águas
Por onde parecem nadar os sabiás.
Mesmo banhando os meus olhos
É assim que se divertem os sabiás.
Nobre lago de mil encantamentos
Em suas margens quantas memórias
De um passado que resiste e insiste
Em se mostrar pelo balé aquático dos sabiás.
As idéias e as lembranças são eternas
Pois presenciaram e construíram a história.
O lago, os campos, as cidades, todos os lugares,
São eternos porque são feitos de memória.
Lago que se faz eterno pelo prisma do sabiá
Mesmo que morras ou desapareça um dia
Saibas que a mim tem seu lugar
Em todas as casas de minha memória.
Homenagem as lembranças de um passado que vive, mas não pode mais se mostrar ao observador do presente. Homenagem ao laguinho da FCT-UNESP, quantas histórias...
(David 2008)
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