"Aqui ninguém é louco. Ou então, todos o são." (Guimaraes Rosa, Primeiras Estórias)

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Sonhos

Gostaria, permitido fosse, sobrevoar a esfera, solo bruto e água doce a sustentar um falido corpo de um homem morto. Permitido fosse, observar cada ponto do orbe nosso, que vive como um corpo desfalencendo ao suspiro humano que a cada piscada de palpebras caidas perde da excencia sua bela vida. Lágrimas de um planeta triste jorrando em testpestades validas que lava atmosfera ferida por pensamentos plasmados por atos insanos do homem morto, que mata seu próprio corpo. Soluços de dor de um punhal malfeitor obedecido manejado matando ferindo, chora ele grande castigo de ato impensado de um grande livre arbítrio. Hoje choro solo, apenas eu digo que viver é dificil, com grandes dores insustentáveis de atos duros de um triste legado. Se pudesse, bom seria, viver sonhos alegres de grandes dias, com Sol benfeitor tirando da vida a grande dor. Luz benfazeja, que a vida cria com grandes belezas. Flores do campo, perfumes tocantes, divino semblante, sua cor é bendita, maravilhosa é a vida, que não pede nem manda, apenas se expanta, com tanta maldade daquele que no topo se torna incomparável bestialidade.
Homem sem fé, apenas quer se fazer maior perante a Vida que o constroe. Vida essa sem ráiva, não vinga nem mata, apenas reage naturalmente àquele que age. Quanto queria que feliz seria esse mundo de dor e maldade, de homens fracos que perante o prazer não reage. Gostaria, permitido fosse, viver esse sonho e que por mais me esforce, que ninguém me acorde, pois lá estarei, feliz viverei, amando e criando a vida, que soprando nos traz essa grande brisa que apenas se faz em muita Paz.

João Tozzi 19/11/2007

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