"Aqui ninguém é louco. Ou então, todos o são." (Guimaraes Rosa, Primeiras Estórias)

quinta-feira, 10 de julho de 2008

O Sítio do Meu Coração

No campo... Aí que saudade do campo!
Aquele campo verde, cheio de aroma
Aquele campo de despertar o dia
Dentro da neblina da manhã
A música dos pássaros
O canto imponente do galo
Aquele campo de árvores centenárias
E de cada cantinho uma surpresa
As flores vermelhas...
As flores amarelas, que beleza!
As pedrinhas cobrindo o quintal
A brisa de fim de tarde
E o céu estrelado da noite sem lua

Ao entardecer me estico todo na rede
Olho o beija-flor a brincar
Sobre a chuvinha fina que cai
lavando a alma do pescador
Olho as nuvens dançando
Formando desenhos indecifráveis
Ouço o rio contando suas histórias
Histórias diferentes dos lugares
Que ele esteve presente
E ao mesmo tempo ausente
O rio... O velho rio
Que em todas as manhas se renova
Fala para mim sobre as paisagens visitadas
Até chegar em meu sítio querido
E admirar toda calmaria do campo

A cada olhar a cada pensamento
Cheiro desse mato ou meus sentimentos
Me identifico mais com esse sítio
Que nesse momento
Só se encontra presente
Nos versos que dedico a esse poema
Mas que um dia
Como um sonho que se realiza
Com trabalho e dedicação
A minha história na mão
Os sentimentos de minha querida
Em meu coração
No sítio nós iremos morar
E com muito prazer
Toda essa história
Irei um dia contemplar.
(David - 2008)

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